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Tênis

"Chave não é a sonhada, mas jogar em casa é sempre um adicional", diz Nadal

8 mai 2017 - 10h29
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Ainda em recuperação de uma otite que começou na sexta-feira, o espanhol Rafael Nadal afirmou nesta segunda-feira que entra na disputa do Masters 1.000 de Madri com uma chave distante do que ele sonhava, mas o fato de jogar o torneio em casa serve como motivação extra.

"Estou muito contente pelo começo do ano, não só pelo conseguido na temporada do saibro. Foram meses muito bons, faltava ganhar um título depois de algumas tantas finais e já consegui isso. Estou muito contente", disse Nadal em entrevista coletiva, se referindo às conquistas do Masters 1.000 de Monte Carlo e o ATP 500 de Barcelona.

"Mas o passado está no passado. Agora estamos aqui em um torneio diferente e é muito especial jogar em casa outra vez. Para mim é outra oportunidade, embora esteja ciente de que minha chave não é a sonhada, mas o fato de jogar em casa é sempre um adicional", completou o tenista espanhol.

Nadal estreia contra o vencedor do confronto entre o português João Sousa e o italiano Fabio Fognini. O belga David Goffin, décimo do ranking da ATP, e o canadense Milos Raonic, no sexto lugar, são os possíveis adversários numa eventual quartas de final. Já na semifinal, Nadal pode ter pela frente o sérvio Novak Djokovic.

O espanhol também falou sobre a infecção no ouvido e disse que a otite às vezes provoca dores de cabeça. No entanto, mostrou otimismo de que o problema esteja resolvido nos próximos dias.

"Dói. Na sexta-feira, acordei de madrugada com dores, treinei e fui ao médico depois. É uma doença que gera até dor de cabeça e causa um pouco de enjoo. Hoje treinei duas horas normalmente. É algo que eu nunca tinha tido, mas está tudo bem, não é nada importante e vai passar em alguns dias", indicou Nadal.

O espanhol também comentou a decisão de Novak Djokovic de romper com sua equipe no meio da temporada. "Se ele fez o que é o melhor para ele, é o correto", avaliou.

No entanto, Nadal descartou que Djokovic e Andy Murray estejam em um momento negativo da temporada.

"Dos melhores do mundo, você sempre espera o melhor. Isso não vai se repetir no restante da temporada. São dois jogadores diferentes dos demais e que vão competir pelos melhores torneios, lutar para chegar ao lugar mais alto do ranking", destacou.

"Por várias circunstâncias, algumas partidas não foram boas para eles. As dinâmicas mudam rapidamente no esporte. São jogadores diferentes, de um nível superior de quase todos. Talvez seu começo (de ano) não foi o sonhado por eles, mas não tenho nenhuma dúvida de que estarão brigando por tudo de importante neste ano. Tenho que estar preparado para isso", avaliou o espanhol.

Nadal explicou que a melhoria no segundo serviço foi um fator chave para evoluir na atual temporada. "É um dos objetivos, melhorar a velocidade do segundo saque, para que seja mais firme, mas não preciso ficar louco por isso. Basicamente, o melhor é que eu estou jogando mais do que eu 2015, quando me lesionei", ressaltou.

"Você sempre tenta evoluir e melhorar, senão tudo se torna monótono. O segundo saque é importante, estou nas primeiras posições (nessa estatística). Agora, ele está funcionando bem", concluiu Nadal.

EFE   
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