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Tênis

Bia Haddad volta a brilhar no Aberto da Austrália e avança à semifinal de duplas

Brasileira e a casaque Anna Danilina superaram a sueca Rebecca Peterson e a russa Anastasia Potapova por 2 sets a 1

25 jan 2022 - 09h28
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Beatriz Haddad Maia segue fazendo história no tênis brasileiro no Aberto da Austrália. Na madrugada desta terça-feira, ela avançou na chave de duplas e se tornou a primeira tenista nacional a alcançar uma semifinal no primeiro Grand Slam do ano na era aberta do tênis, que começou em 1968.

Ela e a casaque Anna Danilina superaram, de virada, a sueca Rebecca Peterson e a russa Anastasia Potapova por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/5 e 6/3, em 2h05min de duelo. Foi a oitava vitória seguida da brasileira e da tenista do Casaquistão, que foram campeãs do WTA 500 de Sydney na semana anterior ao Aberto da Austrália.

Ao alcançar as quartas de final, na vitória anterior, Bia já havia registrado o melhor resultado de uma brasileira no Aberto da Austrália desde a grande Maria Esther Bueno, lenda do tênis nacional. Ela foi vice-campeã em solo australiano na chave de simples e semifinalista em duplas em 1965, e campeã nas duplas em 1960. Estas conquistas aconteceram antes da chamada era aberta.

O resultado marca ainda um crescimento consolidado das duplas femininas do Brasil. No ano passado, Luisa Stefani atingiu a semifinal do US Open e era favorita para chegar à final. Mas sofreu grave lesão no joelho durante aquele jogo e ainda não voltou ao circuito.

"Foi um jogo incrível. Não foi fácil para se sentir e jogar 100% bem. Sei que não jogamos o nosso melhor tênis, mas tentamos lutar e subir o nosso nível. Sabíamos que no tênis as coisas mudam muito rápido", comentou a brasileira, ao ser entrevistada ainda na quadra. "É uma loucura pensar em quantas partidas nós estivemos em situações difíceis. Então estávamos mais fortes e só continuamos lutando. Acho que é por isso que estamos na semifinal."

Na disputa para chegar à final, Bia e Danilina vão enfrentar as japonesas Shuko Aoyama e Ena Shibahara, que formam a dupla cabeça de chave número dois. As orientais vão tentar devolver a derrota que sofreram para a parceria da brasileira na semifinal em Sydney.

Estadão
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