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Tênis

Bia Haddad mira feito de Maria Esther e exalta classificação: "Confio e acredito na minha equipe"

27 jan 2022 - 14h05
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Ao lado de Danilina, Beatriz Haddah Meaia tenta se tornar a primeira brasileira campeã de Grand Slam desde 1968, quando Maria Esther venceu o US Open nas duplas. Na madrugada desta quinta, a brasileira e a cazaque superaram as japonesas Shuko Aoyama e Ena Shibahara e se garantiram na grande final do Grand Slam.

"Mais um jogo difícil. Não foi fácil sacar no 5/4 e perder match point, realmente senti a pressão, mas feliz que não me frustrei. Só olhei pra Anna e falei 'Vamos pro próximo'", disse a brasileira.

"Um ano atrás eu estava passando um quali de 25 mil na África do Sul, salvando match point. Eu tinha muito claro onde eu estava, o que eu precisava fazer e onde eu queria chegar. Quando temos as coisas claras, elas acontecem cedo ou tarde. Não me surpreende o que está acontecendo, eu confio muito no meu tênis e acredito na minha equipe e na minha família, e isso é o suficiente para mim", completou.

Campeãs do WTA 500 de Sydney na semana anterior ao Australian Open, Bia e Danilina já acumulam nove vitórias consecutivas. Programada para jogar ao lado de Nadia Podoroska no Grand Slam, a brasileira precisou buscar outra parceira após a argentina sofrer uma lesão, não podendo disputar o início da temporada.

Foi quando a brasileira convidou sua atual dupla para jogar Sydney e o Australian Open, resultando em vitoriosas campanhas.

"Depois que a Podoroska teve a lesão, procurei uma parceria que tivesse um ranking parecido com ela e que desse pra entrar na lista. A Anna estava jogando um ITF na Tunísia e ela topou na hora. Aí perguntei se ela não queria vir antes, pra jogarmos Sydney também, e nós fomos as últimas a entrar lá. Eu conheço ela desde o juvenil, até perdi pra ela na final da Copa Gerdau, e eu sei que a gente se completa muito em quadra", finalizou a tenista.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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