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Tênis

Após reclamações, organização irá rever "Política de Calor"

21 jan 2018 - 11h23
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O forte calor tem roubado a cena do Aberto da Austrália. Desde o início do torneio, vários tenistas, como Novak Djokovic, Gael Monfils e Rafael Nadal, reclamaram das condições climáticas adversas dentro de quadra e dispararam inclusive contra a organização da competição, que manteve as partidas normalmente.

No entanto, com todas essas queixas, a direção do Grand Slam australiano afirmou que pretende rever a "Política de Calor Extremo", que é aplicada quando a temperatura passa dos 40º e a umidade atinge certo nível. Na última sexta-feira, a temperatura em Melbourne chegou à casa dos 40,2º C.

"As condições de jogo são estabelecidas antes do evento e isso inclui a Política de Calor Extremo (EHP). Iniciamos a competição com este conjunto de regras e políticas no local e, no interesse de manter uma justiça, não podemos mudá-las no meio", explicou o diretor do torneio Craig Tiley.

Muitos tenistas sofreram com o calor intenso, especialmente quem jogou nas sessões diurnas. Na sexta-feira, a francesa Alizé Cornet chegou a pedir atendimento médico para medir sua pressão na derrota sofrida para a belga Elise Mertens.

"Proteger nossos jogadores e a justiça do embate é fundamental nessas condições e também um desafio. Trabalhamos em estreita colaboração com a nossa equipe médica para garantir que os jogadores consigam a melhor preparação para as condições. No final de cada Aberto da Austrália sempre revisamos nossas políticas e procedimentos e o EHP não é exceção", completou Tiley.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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