PUBLICIDADE

Técnico do Uruguai evita culpar Suárez por gols perdidos contra Egito

15 jun 2018 - 14h09
Compartilhar
Exibir comentários

O técnico do Uruguai, Oscar Tabárez, teve dificuldades para explicar como Luis Suárez perdeu três chances de ouro na vitória por 1 x 0 da equipe sobre o Egito, em sua estreia no Grupo A da Copa do Mundo, mas recusou-se a culpar o artilheiro.

Técnico do Uruguai, Óscar Tabárez, durante partida contra o Egito em Ecaterimburgo, na Rússia
15/06/2018 REUTERS/Andrew Couldridge
Técnico do Uruguai, Óscar Tabárez, durante partida contra o Egito em Ecaterimburgo, na Rússia 15/06/2018 REUTERS/Andrew Couldridge
Foto: Reuters

O atacante do Barcelona, geralmente implacável, acabou "salvo" por um gol de cabeça no final do zagueiro José Gimenez, que garantiu ao bicampeão mundial a primeira vitória na Copa.

"Não sei o que aconteceu, mas não vou especular. Já vi muitos grandes jogadores como (Lionel) Messi e (Diego) Maradona não corresponderem ao seu potencial nos jogos. Não é um pecado", disse Tabárez em entrevista coletiva.

"Suárez, como você diz, não estava jogando tão bem quanto joga normalmente, mas ele teve três oportunidades de gol. O goleiro salvou duas delas. Isso acontece com os atacantes."

O técnico do Egito, Héctor Cúper, optou por não arriscar colocar o atacante Mohamed Salah, que se recupera de uma lesão no ombro, fazendo de Suárez a principal atração em sua primeira partida de Copa do Mundo desde que mordeu Giorgio Chiellini em um jogo no Mundial do Brasil há quatro anos.

Suárez teve três boas oportunidades --ele acertou a rede lateral do lado de fora no primeiro tempo e não venceu o goleiro do Egito Mohamed El-Shenawy por duas vezes no segundo.

A dificuldade na frente do gol espelhou seu início terrível na temporada passada com o Barça, depois de voltar à ação após uma lesão no joelho, e Tabárez pareceu sugerir que seu atacante está com falta de confiança na frente do gol.

"Nos bons momentos, tudo vai para o fundo da rede, enquanto outras vezes o gol parece menor. Contanto que ele dê tudo de si, estamos felizes", acrescentou o treinador de 71 anos, que sofre da síndrome de Guillain-Barré, uma doença degenerativa rara, e teve que ser ajudado antes do jogo.

"Não discuto jogadores de forma individual em coletivas de imprensa. Não aponto os dedos. Não discuto jogadores que deram glória ao futebol uruguaio."

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade