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Medina e Ítalo cobram segurança após ataques de tubarões

16 abr 2018 - 16h09
(atualizado em 18/4/2018 às 15h48)
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A terceira etapa do Circuito Mundial de surfe, que acontece em Margaret River, no oeste australiano, foi marcada neste fim de semana por dois ataques de tubarões em menos de 24 horas, o que assustou os surfistas. Em seus perfis oficias no Instagram, os brasileiros Gabriel Medina e Ítalo Ferreira demonstraram insatisfação e cobraram mais segurança.

"Hoje tiveram dois ataques de tubarão numa praia próxima a que estamos competindo. Eu não me sinto seguro treinando e competindo nesse tipo de lugar, qualquer hora pode acontecer alguma coisa com um de nós. Espero que não. Deixando minha opinião antes que seja tarde! ✌", escreveu Medina, primeiro brasileiro campeão mundial.

Líder do ranking mundial, Ítalo Ferreira  comentou o caso. "Dois ataques de tubarão em menos de 24h aqui na Austrália, detalhe, apenas alguns Km de onde está sendo realizado o evento. Muito perigoso não acham? mesmo assim, continuam insistindo em fazer etapas onde o risco de ter esse tipo de acidente é 90% aí eu pergunto: a segurança dos atletas não é prioridade? Já tivemos vários alertas. A vida vai mais que isso ! Espero que não aconteça com nenhum de nós. Eu não me sinto confortável treinando e competindo em lugares assim!", escreveu.

Os ataques acontecerem durante a repescagem feminina, que foi paralisada ao final da terceira bateria. O primeiro aconteceu cerca de 15km do local da competição e, segunda a imprensa local, a vítima foi o italiano Alejandro Travaglini, de 37 anos, que mora em Margaret River. Ele foi mordido na perna, levado para o hospital de helicóptero e precisou ser submetido à cirurgia.

Algum tempo depois, as autoridades locais asseguraram que não havia risco para os atletas e a competição foi reiniciada com a presença de drones monitorando as atividades. No entanto, um novo acidente resultou no encerramento do dia de competição ao final da terceira fase. Um free surfer dinamarquês foi mordido na perna e a mordida ficou registrada em sua prancha.

CEO da WSL, Sophie Goldschmidt também se pronunciou nas redes sociais neste domingo e frisou que todas as medidas preventivas estão sendo tomadas. "O Surfe é um esporte diferente dos outros. A segurança do surfista e da equipe de funcionários são prioridades da WSL. Nossos protocolos de segurança serão intensificados. Os pensamentos estão com a vítima e sua família", postou.

O último ataque de tubarão durante uma competição do mundia de surfe havia ocorrido 2016, em J-Bay, na África do Sul. A vítima foi o tricampeão mundial, Mick Fanning, que foi surpreendido pelo animal, lutou contra ele e saiu ileso durante a final da etapa contra Julian Wilson.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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