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Seleção dos EUA festeja título da Copa e cobra igualdade

Milhares de pessoas acompanharam o desfile das atletas

10 jul 2019 - 14h59
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Com a presença de milhares de pessoas e diversos pedidos por igualdade salarial, a seleção feminina dos Estados Unidos desfilou nesta quarta-feira (10) por Nova York para celebrar o título da Copa do Mundo.

Seleção dos EUA festeja título da Copa e cobra igualdade
Seleção dos EUA festeja título da Copa e cobra igualdade
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Lideradas pela meia-campista Megan Rapinoe, a seleção norte-americana venceu a Holanda na decisão do Mundial por 2 a 0, em Lyon, e conquistou a competição pela quarta vez em sua história.

Recebidas como verdadeiras heroínas, as jogadoras dos Estados Unidos passaram pela Broadway em carros alegóricos abertos. As celebrações contaram com as presenças do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, e o governador do estado, Andrew Cuomo.

A festa prosseguiu até a sede da prefeitura, local onde o elenco foi homenageado. Na ocasião, De Blasio afirmou que todas as atletas receberão a chave da cidade e destacou a união do elenco.

"Este time nos uniu e esse time nos mostrou muito para nos dar esperanças", disse o prefeito.

O público presente também pediu "salários iguais" em diversas ocasiões, já que a seleção norte-americana masculina recebe quantias maiores em comparação com a equipe feminina. O assunto foi além do futebol e o protesto se encaminhou para as mulheres em geral.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama recebeu uma camisa da seleção norte-americana. Os ex-chefe de Estado registrou o momento em suas redes sociais.

"Orgulhoso de representar o melhor time da América! Parabéns, seleção feminina dos Estados Unidos s e obrigado por ser uma forte inspiração para as mulheres e meninas, e também para todos no país", escreveu Obama.

Durante o Mundial, Rapinoe não cantou o hino nacional norte-americano em protesto ao atual presidente do país, Donald Trump, e afirmou que não iria para a Casa Branca se vencesse o título da competição.

Após conquistar a Copa, em uma entrevista à emissora "CNN", a atleta de 34 anos continuou com a mesma opinião . Rapinoe ainda revelou que conversou com algumas jogadoras e elas também negaram que iriam na residência oficial do presidente dos EUA. Trump, por sua vez, criticou os protestos da jogadora.

Ansa - Brasil   
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