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Tricolor na final: São Paulo busca quebrar jejum em estádio feito para Copa e que tem recorde com Xuxa

Praça esportiva de Córdoba foi reformada em 2011 e recebeu nome de maior ídolo local do futebol: conheça o palco da decisão da Copa Sul-Americana

26 set 2022 - 07h52
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Para chegar ao seu segundo título da Copa Sul-Americana, em que faz a final contra o Independiente del Valle, às 17h (de Brasília) do próximo sábado (1/10), o São Paulo precisará superar um adversário que se mostra ingrato ao longo da história: o estádio Mário Kempes, em Córdoba, na Argentina.

São-paulinos lamentam derrota para o Talleres em Córdoba, em 2019 (Foto: Acervo LANCE!
São-paulinos lamentam derrota para o Talleres em Córdoba, em 2019 (Foto: Acervo LANCE!
Foto: Lance!

>>> Até o dia da decisão da Copa Sul-Americana, o LANCE! publicará reportagens especiais sobre a trajetória do São Paulo para encerrar o jejum de dez anos sem conquistas internacionais. Confira a série 'Tricolor na Final', a caminhada rumo ao título.

O Tricolor nunca venceu no local em sua história. Foram duas partidas ao todo, ambas contra o Talleres, maior time local, e a decepção marcou os duelos.

Em 28 de julho de 2001, a equipe paulista foi ao local antes de sua reforma, em 2010, e ficou no empate em 0 a 0, resultado que ajudou na eliminação ainda na primeira fase da Copa Mercosul.

A segunda e última visita são-paulina em Córdoba é traumatizante, para dizer o mínimo. Em 6 de fevereiro de 2019, o clube levou 2 a 0 do Talleres no jogo de ida da fase preliminar da Copa Libertadores. Na volta, ficou no 0 a 0 em pleno Morumbi e acabou eliminado.

Inicialmente chamado de Chateau Carreras, por conta do bairro onde está localizado, o estádio de Córdoba é mais uma obra impulsionada pela então ditadura militar argentina para a Copa do Mundo de 1978, realizada no país.

A construção começou dois anos antes. E em 16 de maio do ano do Mundial, a inauguração aconteceu com um amistoso entre a seleção argentina e um time formado por atletas das equipes de Córdoba e região. Vitória dos futuros campeões mundiais por 3 a 0.

Dois dias depois, os dois clubes locais, Talleres e Córdoba, realizaram um amistoso que estrategicamente terminou empatado em 1 a 1 para evitar uma briga generalizada que se espalhou pelas arquibancadas e terminou com 413 presos.

A confusão obrigou o fechamento da praça esportiva para reformas emergenciais e impediu os planos da ditadura de fazer os dois maiores times argentinos, Boca Juniors e River Plate, realizarem uma série de superclássicos nos estádios do Mundial. Dias depois, o 'evento teste' em Mar del Plata também foi descartado pela péssima qualidade do gramado. E o River, dono do Monumental de Nuñez, não quis o rival em sua sede.

Com isso, o estádio de Córdoba foi reaberto somente na Copa. A cidade foi a sede da Alemanha (que estava no Grupo 2) e do Grupo 4. Foram cinco jogos na primeira fase. Na segunda, sediou o Grupo 1 da semifinal e foram mais três partidas realizadas.

Desde então, o estádio pertencente à província de Córdoba (espécie de governo estadual), a 698 quilômetros da capital Buenos Aires, é escolha certa nos grandes eventos esportivos realizados no país, como duas edições de Copa América (1987 e 2011) e o Mundial sub-20 de 2001. Abrigou também o Superclássico das Américas de 2011, dos locais contra o Brasil.

Esta será a segunda vez que Córdoba abrigará a final da Sul-Americana. A primeira foi em 2020, na primeira edição com decisão com jogo único, em que o Defensa y Justicia bateu o Lanús por 3 a 0.

> Confira todos os jogos da Copa Sul-Americana-22

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