Torcida da Ponte chega a Mogi com confiança e provocações a Juvenal
Mesmo longe de casa, a torcida da Ponte Preta está confiante. Os alvinegros chegaram a Mogi Mirim com muita festa para ver a semifinal da Copa Sul-Americana, contra o São Paulo, nesta quarta-feira. Eles também não esqueceram da polêmica que tirou a partida de Campinas e provocaram até o presidente tricolor, Juvenal Juvêncio.
Um dos gritos mais cantados pela torcida da Ponte é agressivo: "bambi medroso fugiu do Majestoso", gritam eles, citando o estádio do time, que foi vetado por causa da capacidade de público. O São Paulo reclamou porque o local não podia receber mais de 20 mil pessoas. Por isso existe também uma faixa com a inscrição "chupa, Juvenal".
O policiamento no local está reforçado. O Major Júlio César informou que a expectativa é por 15 mil pontepretanos e mil são-paulinos. De acordo com ele, existem 400 policiais ao todo, o que é uma quantidade que supera a margem necessária para segurança no Romildo Vitor Gomes Ferreira, o Romildão.
Entre esses 15 mil pontepretanos está uma família completa. Wagner Costa, o "Wagnão", levou os filhos Ryan e Gabriela, a mulher Leila, o pai Waldir e o sobrinho Pedro Henrique para acompanhar a partida.
"É um momento único da Ponte Preta. Estamos buscando esse título que nunca tivemos. Mas a verdade é que quem torce para a Ponte não precisa de títulos", afirmou ele, que preferiu ignorar a polêmica sobre a mudança de estádio: "a gente invade do mesmo jeito. Vi que queriam mandar o jogo no Pacaembu para encher de corintianos. Mas para encher o Pacaembu já enche com pontepretanos".
Outro torcedor confiante era Luciano, que estava com o filho Bruno, de sete anos. "Hoje todo mundo está pensando de maneira positiva. Essa vaga é nossa, não tem como escapar. Hoje vai dar Ponte Preta, não é Bruno?", questionou ele, recebendo uma resposta tão otimista quanto a sua: "vai ser 1 a 0 o jogo", apostou o filho.
Luciano acredita que a polêmica sobre o estádio fez bem à Ponte: "a torcida está vindo com amor e querendo detonar o São Paulo. Acho que essa encrenca fez com que a Ponte tirasse mais força", apostou ele.