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Se deixassem o Leco solto, dívida do São Paulo seria de R$ 2 bi, diz conselheiro

9 jul 2020 - 21h47
(atualizado às 21h47)
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A situação financeira do São Paulo é preocupante e causa muita discussão em um clube que, no passado, era considerado um modelo de gestão no futebol brasileiro. Nesta quinta-feira, o conselheiro Denis Ormrod acusou graves problemas na atual administração do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

"Se deixassem o Leco solto, a dívida do São Paulo estaria hoje em RS 2 bilhões", disse o conselheiro do grupo de oposição, em entrevista em uma live com o jornalista Jorge Nicola.

A atual dívida do São Paulo está próxima de alcançar a casa dos R$ 600 milhões. Segundo Denis Ormrod, as atuações de conselheiros da oposição foram responsáveis por frear os gastos exagerados no clube.

"Quando começamos a bater, conseguimos brecar as ações do Leco. Os empréstimos são um vergonha. Pegaram R$ 106 milhões emprestados em fevereiro de 2019 para ser aprovado em julho. O estatuto manda que esse tipo de situação seja aprovado imediatamente no Conselho. Fizeram vistas grossas, onde foi parar o presidente do Conselho? Quando foram ver, o dinheiro não estava mais na conta do clube", explicou.

Ainda por cima, Denis Ormrod contestou algumas negociações feitas no clube. "O São Paulo comprou o Raniel (atualmente no Santos) e pegou o dinheiro emprestado do próprio empresário (André Cury) do jogador. Houve o mesmo com o empresário Carlos Leite e o Everton, e agora o empresário está acionando o clube na Justiça. E ainda pagaram comissões para essas pessoas", disparou.

O grupo de oposição ainda contesta as comissões pagas pelo clube nas contratações de atletas. Outro conselheiro de oposição, Jaime Franco apresentou os números. "Com o Daniel Alves foi gasto R$ 6,5 milhões em comissão. E ainda teve o Tiago Volpi, com R$ 5,6 milhões, a negociação do Hernanes foi de R$ 5,5 milhões, a do Pato foi de R$ 4,04 milhões e a do Tchê Tchê foi de R$ 3,3 milhões", disse.

Em função da pandemia, o São Paulo planeja um déficit na casa de R$ 200 milhões na temporada 2020. "O São Paulo deve salários e vai ficar devendo um tempo", comentou Jaime Franco.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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