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San-São terá Jardine x Sampaoli: técnicos diferentes, mas nem tanto

27 jan 2019 - 09h09
(atualizado às 09h09)
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Domingo tem clássico no Pacaembu. A partir das 17 horas (de Brasília), Santos e São Paulo se enfrentam pela terceira rodada do Campeonato Paulista. Será o primeiro grande duelo do Estadual, e justamente entre duas das equipes que detêm 100% de aproveitamento na competição.

Fora das quatro linhas, chama atenção o embate entre André Jardine e Jorge Sampaoli, técnicos de gerações distintas, de estilos antagônicos, mas que buscam um resultado semelhante: um futebol bem jogado, propositivo e de posse de bola.

Apesar de argentino, Sampoli nunca treinou uma equipe de seu país natal. Fez a carreira no Peru, passou pelo Chile e pelo Equador, até parar no Sevilla da Espanha, sua maior oportunidade, reflexo de um bom trabalho desenvolvido na seleção chilena.

Enérgico, intempestivo, Jorge Sampaoli enfrentou dias difíceis durante a Copa do Mundo da Rússia, quando quase em cima da hora assumiu o comando da seleção argentina.

No Santos, seu estilo permanece intacto. Aos 58 anos, o baixinho irritado do Peixe vai se adaptando ao Brasil e conhecendo seu elenco. Até agora, além de um empate no amistoso com o Corinthians, foram duas vitórias, estas sobre Ferroviária e São Bento, o bastante para o cenário, antes com aspecto devastador, começar a ficar promissor pelos lados da Vila Belmiro.

André Jardine vem da escola gaúcha de técnicos e com passagem ampla pelas categorias de base, onde normalmente o treinador é mais que isso, quase que um educador também.

Mesmo assim, nos trabalhos no CT da Barra Funda ou à beira do campo, nos jogos, Jardine apresenta um estilo mais ponderado e racional em comparação com seu próximo rival.

A filosofia e a personalidade de Jardine não se parecem nem um pouco com as de Sampoli, mas ambos estão em busca do mesmo objetivo. O novato técnico são-paulino, de apenas 39 anos e em seu primeiro desafio profissional, gosta mesmo é de equipes que propõem o jogo, que fiquem mais tempo com a bola e que busquem as jogadas trianguladas.

Até agora, em dois jogos, foram sete gols marcados e apenas um sofrido: um pouco da 'cara' de André Jardine, que além de tudo terá a missão de se provar diante de um elenco caro e pressionado por títulos.

Nesse domingo, será dia de San-São, será dia de Brasil x Argentina, será dia de André Jardine x Jorge Sampaoli.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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