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Saídas de Pato e Luis Fabiano serão “alívio” para Leco

28 out 2015 - 09h12
(atualizado às 13h07)
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Os dirigentes que constituirão a gestão do novo presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, já traçam estratégias para minimizar o rombo financeiro deixado por Carlos Miguel Aidar no clube. Entre as medidas emergenciais a serem adotadas está o encerramento dos contratos de Alexandre Pato e Luis Fabiano. Aliadas à aposentadoria do goleiro Rogério Ceni, as saídas dos atacantes farão o tricolor economizar R$ 20 milhões anuais na folha de pagamento. Fontes ligadas à nova diretora admitiram que a perda dos atletas será um "alívio" para a próxima temporada.

A gestão de Leco terá de correr contra o tempo para encontrar meios de sanar a grave crise financeira do clube. O último mês da gestão de Aidar foi catastrófico para o clube, uma vez que a dívida estipulada em R$ 270 milhões subiu para quase R$ 300 milhões. É impensável no momento que haja quaisquer meios de manter Pato em 2016.

Luís Fabiano e Alexandre Pato devem deixar o São Paulo no fim do ano
Luís Fabiano e Alexandre Pato devem deixar o São Paulo no fim do ano
Foto: Marcelo Pereira / Terra

Detentor dos direitos econômicos do jogador, o Corinthians deseja aproveitar o bom momento do atacante no São Paulo para lucrar com sua venda para o futebol europeu. A diretoria corintiana pretende receber 25 milhões de euros (cerca de R$ 109 milhões) pelo atleta, o que supera em muito os 15 milhões de euros (cerca de R$ 40 milhões, na cotação da época) pagos ao Milan em 2013. No momento, o destino mais provável de Pato é a Inglaterra.

Já Luis Fabiano deixou claro após o empate por 2 a 2 com o Vasco, no último dia 18, que não renovará o vínculo com o São Paulo. O atacante recebeu uma proposta do Cruz Azul, do México, na última janela de transferências, mas teve a saída vetada por Aidar. O ex-presidente pediu um valor quatro vezes maior do que a equipe estrangeira estava disposta a pagar e sepultou qualquer chance de fazer negócio. O contrato do atacante se encerra no final desse ano e não haverá um esforço muito grande da nova diretoria para estendê-lo.

No plano de propostas apresentado por Leco poucos dias antes da eleição já constava a necessidade de se adotar uma política de austeridade para conter os gastos do clube. A chapa do presidente eleito também deixava claro que os reforços para a próxima temporada serão modestos. De acordo com o programa de gestão, a revelação de novos jogadores é o “único caminho seguro” para o São Paulo retomar seu histórico vencedor.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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