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Raí relembra título da Libertadores de 92: "Momento mais forte da minha carreira"

13 jun 2020 - 15h12
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Atual diretor de futebol do São Paulo, Raí relembrou a final da Copa Libertadores de 1992 através de uma entrevista divulgada pelo clube nas redes sociais. Neste sábado, o Tricolor irá transmitir em seu facebook a decisão contra o Newell's Old Boys, e o ex-camisa 10 confessou a grande pressão que sentiu ao cobrar um pênalti na partida de volta, no Morumbi.

Após ser derrotado por 1 a 0 na ida, na Argentina, o São Paulo teve a vantagem de decidir o título em casa, e Raí foi o responsável por recolocar a equipe no páreo depois de Macedo sofrer pênalti no segundo tempo. O meia foi para a cobrança e não desperdiçou, garantindo o triunfo por 1 a 0 e forçando a disputa na marca da cal.

"Eu era o batedor de pênaltis oficial. Estava no ônibus, tinha um conselheiro no banco ao meu lado, falando: 'Pô, Raí, temos que ganhar esse jogo, a única oportunidade que o São Paulo teve de ganhar a Libertadores, nos anos 1970, o Serrão perdeu o pênalti e perdemos a Libertadores'. O estádio inteiro estava vibrando com o pênalti [quando o juiz marcou a infração], a primeira imagem que veio na minha cabeça foi o comentário dele [conselheiro]", disse Raí.

Mas, apesar de toda a pressão, Raí não desperdiçou a oportunidade, finalizando no canto esquerdo, enquanto o goleiro pulou para o canto direito. Posteriormente, o São Paulo também levou a melhor na disputa de pênaltis e se sagrou pela primeira vez campeão da Copa Libertadores sob o comando de Telê Santana.

"Acaba o jogo, e a torcida invade. Aquela invasão foi uma comunhão. Toda aquela festa a gente pôde sentir corpo a corpo. É difícil a missão de levantar a taça, imagina isso. Não tenho dúvida nenhuma de que foi o momento mais forte da minha carreira", confessou o atual diretor de futebol do São Paulo.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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