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Raí pedirá esclarecimentos à CBF por gol anulado pelo VAR: "Erro de direito"

25 nov 2020 - 23h04
(atualizado às 23h58)
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O diretor executivo de futebol do São Paulo, Raí, confirmou nesta quarta-feira, após o empate em 1 a 1 com o Ceará, que o clube irá pedir esclarecimentos à CBF por causa da polêmica protagonizada pelo VAR no segundo tempo. Após Pablo balançar as redes e recolocar o Tricolor à frente no placar, o árbitro de vídeo validou o gol mesmo o auxiliar marcando impedimento, corretamente, do atacante. O juiz Wagner do Nascimento Magalhães chegou a autorizar o reinício do jogo, porém, voltou atrás após nova chamada do VAR e, enfim, anulou a jogada.

De acordo com a regra, o árbitro não pode mudar sua decisão após o reinício da partida, o que ocorreu. Justamente por ser um erro de direito, o São Paulo acredita que tem bases legais para pedir esclarecimentos à CBF e até mesmo a anulação da partida.

"Acho que no jogo de hoje em termos de arbitragem a única certeza que a gente tem é que houve um erro absurdo, erro de direito, que traz todas as dúvidas do mundo. Vamos buscar gravações, o que foi falado no VAR. Queremos saber por que o VAR validou o gol e depois por que voltou atrás. A partida reiniciou, erro de direito, beabá do futebol, que acaba tirando a credibilidade da nossa arbitragem mais uma vez", afirmou Raí.

O erro da arbitragem desta quarta-feira se tornou ainda mais grave por não ser o primeiro dessa magnitude contra o São Paulo. Em um confronto direto pelas primeiras posições da tabela, no Mineirão, o Tricolor chegou a abrir o placar contra o Atlético-MG, mas o VAR marcou impedimento de Luciano equivocadamente. Semanas depois, a CBF admitiu a falha da tecnologia publicamente.

"Queria lembrar que é o segundo erro absurdo contra o São Paulo, o primeiro já assumido, e o segundo que deve ser assumido também. Vamos tomar providências jurídicas, queremos saber tudo o que aconteceu. Se foi validado o gol, é porque havia dúvida. O que não tem dúvida foi o que aconteceu depois, reiniciar o jogo e depois voltar atrás. Temos que esclarecer todas as dúvidas que ficaram no ar", prosseguiu.

"O São Paulo foi o único time que teve dois erros absurdos, um de direito e outro reconhecido pela comissão de arbitragem da CBF. Como é um caso raro, ainda não tivemos tempo de levantar todas as possiblidades jurídicas, mas queremos saber tudo o que aconteceu. O São Paulo foi prejudicado, o jogo estava 0 a 0 contra o Atlético-MG. Tivemos um erro conhecido, o jogo não voltou atrás. Agora, contra o Ceará, o jogo recomeçou e depois voltaram atrás. Temos que buscar ir em todas as instâncias", concluiu o dirigente são-paulino.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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