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No Morumbi, São Paulo recebe o River Plate e defende tabu histórico na Libertadores

Time paulista terá volta de Pablo para encarar os argentinos, que não disputam um jogo oficial desde março

17 set 2020 - 05h11
(atualizado às 05h11)
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Mais de seis meses após a sua última partida pela Copa Libertadores, o São Paulo volta a jogar pela principal competição sul-americana nesta quinta-feira, às 19 horas contra o River Plate, no Morumbi. Irregular na temporada, o time paulista precisa vencer o atual vice-campeão para não se complicar na briga pela classificação ao mata-mata e também para manter um tabu histórico: o de nunca ter perdido para uma equipe argentina como mandante no torneio. No total, são 11 jogos em casa contra os "hermanos", com dez vitórias e um empate.

O duelo, válido pela terceira rodada, opõe dois rivais que somam três pontos no Grupo D. O River, porém, leva a melhor e aparece no segundo lugar por ter saldo de gols superior ao do São Paulo, que ocupa o terceiro posto. O líder é a LDU, que foi aos seis pontos com o triunfo sobre o lanterna Binacional na última terça.

Portanto, basta ao São Paulo ganhar do River Plate no jogo promete ser o mais difícil até aqui para saltar à liderança da chave. Em caso de derrota, a equipe tricolor ficará em situação delicada, visto que dos três jogos restantes dois serão disputados fora de casa.

"Acredito num jogo muito difícil. É um time muito competitivo, joga junto há muitos anos com o mesmo treinador (Marcelo Gallardo). É um jogo dificílimo, no nível de São Paulo x River Plate. Independentemente de o River estar sem jogo oficial, será um jogo muito difícil pela grandeza e por estar junto com o mesmo treinador há anos", projetou o goleiro Tiago Volpi.

A novidade do time do técnico Fernando Diniz para o duelo será Pablo. O atacante se recuperou do descolamento de um músculo que liga a costela ao abdômen e volta a ficar à disposição depois de perder os últimos três jogos.

A recuperação de Pablo surpreendeu porque a lesão, pouco comum, fez o São Paulo manter uma posta de pessimismo. O clube, externamente, não trabalhava com a possibilidade de o atacante estar pronto tão cedo. No entanto, ele está livre do problema e, inclusive, participou dos três treinos que antecederam a partida.

Ainda não está definido se o jogador será titular. Se não começar jogando, é provável que Paulinho Boia seja escalado. Certo é que a volta de Pablo é bem-vinda, já que Fernando Diniz não pode contar com Luciano, suspenso por três rodadas no torneio por ter sido expulso quando ainda atuava pelo Grêmio, no último Gre-Nal, em março. Daniel Alves, ainda em recuperação de um fratura no braço, também segue fora.

SEM RITMO

O principal desafio do River Plate na retomada da Libertadores é o mesmo de várias equipes estrangeiras: a falta de ritmo. Como o futebol na Argentina ainda está paralisado, a última vez que os comandados de Marcelo Gallardo disputaram um jogo oficial foi no dia 11 março, antes da pandemia. Na ocasião, fez 8 a 0 no Binacional, do Peru, em duelo da segunda rodada do torneio continental.

A equipe argentina voltou aos treinamentos apenas há pouco mais de um mês. Diante desse longo período inativo, o River pode ser prejudicado, considerando principalmente a forma como joga, com intensidade e movimentações a todo o momento.

"Vamos ter uma equipe aguerrida. Da melhor forma que podemos entrar em campo. Os jogadores estão com vontade de jogar, de ganhar", salientou Gallardo, que decidiu inscrever 29 jogadores na competição, apesar da Conmebol permitir 50 inscritos.

Os desfalques são o atacante Lucas Pratto, ex-São Paulo, que trata uma lesão na coxa direita e não viajou ao Brasil, e o lateral lateral-esquerdo Milton Casco, diagnosticado com covid-19. Pratto está em baixa e não seria titular. Já Casco deve ser substituído por Fabrizio Angileri.

Além das baixas por lesão, o River também perdeu peças importantes enquanto as competições estiveram paralisadas. Saíram o veterano atacante Nacho Scocco e o meio-campista Juan Quintero. O primeiro retornou ao Newell's Old Boys, e o segundo negocia sua transferência para o futebol chinês. O meia era uma das referências técnicas da equipe e, sem ele, a aposta para vencer no Morumbi é Ignacio Fernandez, o principal armador do elenco e que tem recebeu elogios de Riquelme e Maradona, ídolos do arquirrival Boca Juniors.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO X RIVER PLATE

SÃO PAULO - Tiago Volpi; Igor Vinicius, Diego, Léo e Reinaldo; Tchê Tchê, Gabriel Sara, Hernanes e Igor Gomes; Vitor Bueno e Pablo (Paulinho Boia). Técnico: Fernando Diniz.

RIVER PLATE - Armani; Montiel, Martínez Quarta, Javier Pinola e Angileri; Enzo Pérez, Julián Álvarez, Ignacio Fernández e Nicolás de la Cruz; Matías Suárez e Borré. Técnico: Marcelo Gallardo.

ÁRBITRO - Esteban Ostojich (Uruguai)

HORÁRIO - 19 horas.

LOCAL - Morumbi, em São Paulo (SP).

NA TV - Fox Sports.

Estadão
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