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Muricy se responsabiliza por reação, mas diz: problema não é o técnico

13 set 2013 - 07h41
(atualizado às 07h41)
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Nas equipes em que comandou, principalmente nos vários momentos de sucesso, Muricy Ramalho adotou o costume de colocar a parcela de 25% para caracterizar a importância do técnico e da comissão técnica no desempenho da equipe. Agora que voltou ao São Paulo, admitiu que sua porcentagem será maior. Isso porque a equipe busca recuperação no Campeonato Brasileiro, algo que pode ter sido iniciado na quinta-feira, com a vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta em sua reestreia no cargo.

Muricy agradece torcida pela recepção no Morumbi:

“Quando o time está bom, se a comissão técnica se meter muito, estraga o time. Tem que pôr para jogar e deixar quieto, porque já tem o time definido. Nós temos muita dificuldade. O técnico tem que orientar, tem que usar o treinamento, a cobrança, a parte psicológica. Por isso que aumenta o percentual”, afirmou o treinador. Ele voltou ao clube onde conquistou o tricampeonato brasileiro para salvá-lo do rebaixamento à Série B.

Apesar disso, Muricy afirmou que o problema da equipe, em geral, não reside no técnico. Dois deles não conseguiram sucesso em 2013: Ney Franco e depois Paulo Autuori, a quem Muricy não se cansa de elogiar e de abster pela situação complicada em que o time aparece. “Eu avisei para eles: saiu Paulo Autuori; se vocês não quiserem, pode vir Deus aqui que não acontece nada”.

“O problema não é o técnico. O cara tem que querer também”, disse o treinador. Após a vitória sobre a Ponte Preta, Muricy notou mudança de postura dos jogadores e se animou com isso. Nada que, no entanto, o deixe menos preocupado. Com sua ajuda, ele espera que o elenco evolua no Brasileiro. “Quem decide sempre é o jogador, e não tem como (ser diferente). O jogador é o cara”.

Fonte: Terra
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