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Médico diz que Rogério Ceni voltará a jogar como antes

26 jan 2012 - 22h01
(atualizado às 23h51)
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Rogério Ceni perdeu o desafio que impôs aos médicos para provar que poderia se recuperar de estiramento no ombro direito sem passar por cirurgia. Mas José Sanchez, que acompanha o quadro, alega que o goleiro só demonstrou tristeza no momento em que a lesão foi sentida pela primeira vez, há duas semanas. E nem cogita relacionar a contusão a um fim de carreira, pois ele voltará a jogar como antes.

Rogério Ceni estava consciente da necessidade de cirurgia
Rogério Ceni estava consciente da necessidade de cirurgia
Foto: Getty Images

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"Não sei quais planos o Rogério tinha, se encerraria a carreira neste ano ou no ano que vem, mas com certeza ele voltará no mesmo nível competitivo de antes, com muita vontade de jogar", disse o médico do São Paulo, falando da artroscopia pela qual o jogador de 39 anos terá que passar provavelmente nesta sexta-feira.

Após a operação, comandada pela equipe do médico Renê Abdalla, o goleiro ficará de seis a oito semanas com o local imobilizado por uma tipoia, mas mantendo movimentações primeiramente curtas e leves já a partir da segunda-feira. O tempo máximo fora dos campos é de seis meses e pode reduzir dependendo do que for encontrado pelos cirurgiões no momento da intervenção.

De qualquer forma, o abatimento ainda não é visto no capitão. "Quando o Rogério teve o problema no começo, há alguns dias, ficou muito chateado, sentia que o problema poderia ter maiores repercussões. E ele queria continuar trabalhando sem a necessidade de cirurgia. Agora não, está bem consciente de sua responsabilidade como atleta e pelo nome que tem, com a necessidade de participar de atividades profissionais", disse Sanchez.

O goleiro tinha a esperança de escapar da cirurgia e poder até entrar em campo na próxima quinta-feira, diante do Guarani, no Morumbi. No sábado, chegou a provar aos médicos que estava evoluindo e poderia se recuperar só fazendo trabalhos na fisioterapia. A última quarta-feira, porém, convenceu o ídolo de que a operação, como sempre argumentou José Sanchez, era inevitável.

"Na sexta passada houve uma melhora muito grande a ponto de o Rogério quase não sentir dor. Ele nos falou: 'do jeito que estou, vou para a cirurgia sem dor nenhuma'. Ele nos provou que estava com movimentação ampla do ombro, sem restrição. Aguardamos e ele evoluiu muito bem", relembrou Sanchez.

"Até anteontem, terça-feira, ele estava muito animado, empolgado, com planos de trabalho de campo com bola para avaliar a movimentação. Dormiu bem, mas, na quarta-feira, acordou com muito dor, parecida com a inicial. Hoje, quinta-feira, de manhã, estava como no início do quadro. Isso o fez ficar ciente e ter certeza de que o comportamento poderia ser de evolução e piora. A piora de quarta-feira foi decisiva", completou o médico.

A confirmação da necessidade de cirurgia foi informada ao jogador nesta quinta-feira. E não surpreendeu Rogério Ceni. De acordo com José Sanchez, o goleiro já havia pesquisado bastante sobre o problema em ligamentos importantes para estabilidade de seu ombro direito e estava plena consciente do que deveria ser feito.

"O Rogério é uma pessoa extremamente inteligente, interessada, obviamente buscou informações em todos os lugares possíveis e imaginários. E também confia muito em nós. Sabe muito também que nada está sendo escondido dele e de seu futuro em relação à reabilitação e prosseguimento da carreira", disse o médico.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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