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Jean ataca Mancini no São Paulo: 'Não me trata da mesma forma que resto do grupo'

Afastado por indisciplina, goleiro critica treinador e se vê injustiçado por situação no clube

20 mar 2019 - 13h23
(atualizado às 13h23)
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Dois dias depois de abandonar uma reunião do técnico interino Vagner Mancini com o elenco do São Paulo - foi afastado por indisciplina pela diretoria na terça-feira -, o goleiro Jean, que é o reserva de Thiago Volpi, se pronunciou nesta quarta, em suas redes sociais, para explicar a sua versão sobre o ocorrido no CT da Barra Funda, o centro de treinamentos do time tricolor. E apontou o próprio Mancini como o responsável pela sua atitude.

"Na segunda-feira, em conversa com todo o grupo de jogadores, o técnico interino Vágner Mancini se dirigiu a todo o grupo e apontou que eu, mesmo sem ter atuado, era um dos grandes responsáveis pela derrota do São Paulo no clássico contra o Palmeiras, no último fim de semana. Em nenhum momento fui cobrado em quesitos técnicos e táticos, já que nem em campo eu estava. Segundo ele, o motivo era que eu, ao término do jogo, fui tomar banho", escreveu Jean.

"Quando o jogo terminou, eu e cerca de sete ou oito jogadores fomos para os chuveiros (alguns inclusive que haviam participado do jogo), fato absolutamente rotineiro. Neste meio tempo, alguns atletas chamaram a reza final no vestiário. Saí do chuveiro prontamente e fui para o 'fechamento', como chamamos. Cheguei, inclusive, antes de outros jogadores para participar da roda e da última conversa. Mas, na segunda, no CT, fui cobrado de forma individual por ter ido tomar banho ao chegar no vestiário, o que não fez nenhum sentido para mim", continuou.

Jean acusa Mancini de não o tratar da mesma forma que o restante dos jogadores e acredita que isso é fruto de uma rivalidade crida na época em que o treinador comandava o Vitória e o goleiro jogava pelo rival Bahia. "É bom explicar que desde a sua chegada ao São Paulo, Mancini não me trata da mesma forma que todo o restante do grupo de jogadores, motivado por uma rivalidade nos clubes em que trabalhamos anteriormente. Quando ele foi colocado na posição de técnico, mesmo tendo prometido que não assumiria esta posição, eu já sabia que eu começaria a ser renegado e dificilmente poderia entrar em campo, fazer meu papel e ajudar o São Paulo da melhor forma possível. Ainda assim continuei trabalhando e dando meu melhor nos treinos, como é minha obrigação".

Diante das coisas que li, vi e que chegaram até mim via imprensa nos últimos dias, gostaria de esclarecer e dizer a verdade sobre alguns pontos referente ao ocorrido na última segunda-feira. Antes de mais nada, reconheço o meu erro ao ter deixado o campo de treinamento após o ocorrido e me desculpar publicamente com a instituição São Paulo Futebol Clube, meus companheiros de time e, principalmente, os torcedores são-paulinos. Respeito muito este clube e ajo de forma profissional desde o dia em que cheguei aqui. Na segunda-feira, em conversa com todo o grupo de jogadores, o técnico interino Vágner Mancini, se dirigiu a todo o grupo e apontou que eu, mesmo sem ter atuado, era um dos grandes responsáveis pela derrota do São Paulo no clássico contra o Palmeiras, no último fim de semana. Em nenhum momento fui cobrado em quesitos técnicos e táticos, já que nem em campo eu estava. Segundo ele, o motivo era que eu, ao término do jogo, fui tomar banho. Quando o jogo terminou, eu e cerca de sete ou oito jogadores fomos para os chuveiros (alguns inclusive que haviam participado do jogo), fato absolutamente rotineiro. Neste meio tempo, alguns atletas chamaram a reza final no vestiário. Saí do chuveiro prontamente e fui para o "fechamento", como chamamos. Cheguei, inclusive, antes de outros jogadores para participar da roda e da última conversa. Mas, na segunda, no CT, fui cobrado de forma individual por ter ido tomar banho ao chegar no vestiário, o que não fez nenhum sentido para mim. É bom explicar que desde a sua chegada ao São Paulo, Mancini não me trata da mesma forma que todo o restante do grupo de jogadores, motivado por uma rivalidade nos clubes em que trabalhamos anteriormente. Quando ele foi colocado na posição de técnico, mesmo tendo prometido que não assumiria esta posição, eu já sabia que eu começaria a ser renegado e dificilmente poderia entrar em campo, fazer meu papel e ajudar o São Paulo da melhor forma possível. Ainda assim continuei trabalhando e dando meu melhor nos treinos, como é minha obrigação... (Continua nos comentários)

Uma publicação compartilhada por Jean Paulo Fernandes Filho (@goleirojean95) em

O goleiro faz questão de pedir desculpas ao São Paulo, aos companheiros de time e aos torcedores. "Antes de mais nada, reconheço o meu erro ao ter deixado o campo de treinamento após o ocorrido e me desculpar publicamente com a instituição São Paulo Futebol Clube, meus companheiros de time e, principalmente, os torcedores são-paulinos. Respeito muito este clube e ajo de forma profissional desde o dia em que cheguei aqui", disse.

"Infelizmente, quando fui cobrado e apontado como culpado por uma derrota mesmo sem ter entrado em campo, não consegui me conter e aceitar ser execrado desta forma. Não considerei justo e me retirei. Como eu disse anteriormente, sei que cometi um erro e me desculpo por isso. Novamente, respeito a instituição, os torcedores e meus companheiros de equipe. Entendo completamente, também, a briga por posição na equipe titular da equipe. Respeito muito o goleiro Tiago Volpi, hoje sendo escalado. Além de um grande goleiro e profissional, Volpi hoje é um amigo no dia-a-dia de clube. Logo, o que aconteceu em nada teve a ver com o fato de eu estar reivindicando uma vaga na equipe, como também li nos últimos dias", completou Jean.

Estadão
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