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"Dou nota 10 para o Juvenal", diz aspirante à presidência do São Paulo

31 jul 2013 - 11h41
(atualizado às 12h07)
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<p>Júlio Casares concedeu entrevista ao <strong>Terra</strong> nesta quarta</p>
Júlio Casares concedeu entrevista ao Terra nesta quarta
Foto: Terra

Possível candidato a suceder Juvenal Juvêncio na presidência do São Paulo, Júlio Casares, vice do marketing do clube, se rendeu em elogios ao mandatário tricolor nesta quarta-feira, em entrevista ao Terra. Apesar do momento turbulento no Morumbi, com o time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e há 11 jogos sem vencer, o dirigente blindou o Juvenal e ressaltou o lado vencedor do currículo do patrão.

“Acredito que o exercício do mandato do Juvenal foi amplamente satisfatório para a instituição. Como vice de futebol ele ganhou em 2005 o Campeonato Paulista, a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes. Como presidente foi tricampeão brasileiro consecutivo, construiu o Centro de Formação de Atletas de Cotia, modernizou o Morumbi e a hotelaria do CT da Barra Funda... é amplamente satisfatório”, destacou Casares.

"Lamentamos afastamento do Lúcio"; diz Júlio Casares:
Júlio Casares ironiza vídeo polêmico de Marco Aurélio Cunha:

O vice de marketing apontou que a insatisfação de parte da torcida com o presidente se dá por culpa do momento adverso do time dentro de campo – e não por questões internas do clube. “Quando você fica dois, três, quatro anos sem ganhar, isso atinge a opinião pública. Mas eu daria nota 10 ao Juvenal porque ele transformou o São Paulo em uma potência. Ele renovou o São Paulo”, acrescentou.

Casares, que chegou a ser chamado de “pitbull de Juvenal”, mostrou inclusive que não se importa com o apelido. “Me falaram que eu estava saindo em defesa do presidente de uma maneira muito contundente. Mas essa é a característica do bom dirigente: aparecer nos bons e nos maus momentos. Podem me chamar assim, tenho a consciência de que estou fazendo o melhor para o clube e para a torcida”, declarou.

Casares é apontado como favorito da situação tricolor para concorrer à presidência pela chapa de Juvenal Juvêncio. O vice de marketing, entretanto, desconversou sobre a candidatura e lamentou a antecipação do opositor Marco Aurélio Cunha de agitar os bastidores do Morumbi.

“Acreditamos que o candidato que venha a ser escolhido pelo São Paulo é escolhido pela instituição, ele não se lança por si só. Só se começa a se falar de eleição em dezembro e janeiro, mas isso foi precipitadamente antecipado. Essa efervescência atrapalha”, criticou.

Confira os melhores momentos da entrevista

Momento do time

“A fase técnica se deve ao não acerto do último técnico, a jogadores contratados que não se encaixaram, mas a precipitação do ambiente (eleitoral) leva a um ambiente negativo. É difícil colocar em porcentagem, mas acaba atingindo vários âmbitos. Isso é muito ruim para a instituição”

Juvenal Juvêncio

“Acredito que o exercício do mandato do Juvenal Juvêncio foi amplamente satisfatório para a instituição. Como vice-presidente de futebol ganhou Paulista, Libertadores e Mundial em 2005. Como presidente foi tricampeão brasileiro consecutivo, construiu o CFA de Cotia, conseguiu modernizar o Morumbi e a hotelaria do CT da Barra Funda. É amplamente satisfatório. Mas quando você fica dois, três, quatro anos sem ganhar isso atinge a opinião pública. Mas eu daria nota 10 ao Juvenal, porque ele transformou o São Paulo em uma potência. Ele renovou o São Paulo”

Apelido de “pitbull do Juvenal"

“Falaram que que eu estava saindo em defesa do Juvenal de maneira muito contundente, e eu disse que não teria problema em ser chamado assim. Essa é a característica do bom dirigente: aparecer nos bons e nos maus momentos. Podem chamar, eu tenho a consciência de que estou fazendo o melhor para o clube e para a torcida do São Paulo”

O que não vale no ambiente eleitoral?

Colocar interesses pessoais e de grupo acima do São Paulo é muito grave. O que vale é a discussão, não precisa ter movimento e camiseta, mas podemos discutir. E onde? No Conselho Deliberativo. Fazer isso via-público é permitido, é democrático, mas não contribui de forma politizada.

Marco Aurélio Cunha

“É estranho (o vídeo de Marco Aurélio cantando uma marcha do Santos). Conheço o Marco Aurélio, mas a partir do momento que você tem que justificar que cantou hino de outro clube é difícil. Como dirigentes, temos essa coisa de não vestir o verde, vestir o tricolor. Gostamos do torcedor que cante somente o hino do São Paulo. A instituição não é uma brincadeira, você representa uma instituição e está levando para a alma algo diferente do que a sua razão determina. Gosto muito do Marco Aurélio, brinco falando que ele é um filho desgarrado da situação. Poderia ter sido mais comedido”

Contratações

“É muito difícil contratar jogador, há uma série de fatores analisados. Houve uma falta de integração do elenco com o Ney Franco, que conquistou a Sul-Americana, mas em renda e público o SPFC disputou com o Corinthians maior público. É um ano que tem que ser planejado dentro do Brasileiro e da Sul-Americana e pensar em 2014. O ano começou mal. Mas só saímos dessa situação trabalhando”

Como funcionam as contratações?

“O técnico naturalmente participa, mas ele não é o gestor da contratação. Ele identifica a carência de posição e é alinhavado os atletas que podem suprir aquela posição. Tenta-se os números 1, 2 e 3 da lista, e um deles é contratado. O técnico não é o gestor total do departamento. Ele tem que sugerir as carências de posição e cabe à diretoria contratar”

Lúcio

“Lamentamos o afastamento do Lúcio, por ele ser um grande campeão do futebol brasileiro. Mas o fato de não ter dado certo nem com o Ney Franco e agora com o Paulo Autuori identifica que ele precisa procurar outro caminho. Temos que ter essa convicção de que a passagem dele pelo São Paulo não foi feliz”

Paulo Henrique Ganso

“É um grande jogador, grande talento. Precisamos lembrar do passado: quando o São Paulo contratou Raí, Careca e Darío Pereyra... eles demoraram para dar certo. O clube teve uma grande paciência para prepará-los. O Ganso vai demorar um tempo para produzir, e quem sabe com o Autuori ele consiga apresentar de novo o que apresentou no Santos. O técnico tem que ter pulso forte e diálogo com o jogador. O Ney Franco tentou fazer de tudo para que ele se encontrasse dentro do elenco. Cabe ao técnico compor o esquema tático com o Jadson, que também é uma grande figura”

Rogério Ceni

“Ele é um ídolo da torcida, um mito. Ele, no calor depois de uma derrota, desabafou (contra a diretoria) com a cabeça muito quente. Talvez se fosse duas horas após a partida não teria falado daquela forma. Quando ele fala que o São Paulo parou no tempo, não é uma crítica à instituição, mas na área de futebol. Ele terá também muitas situações para ajudar o São Paulo também fora de campo”

Adalberto Baptista

“A saída dele não foi por causa das palavras do Rogério Ceni. Ele não estava mais suportando aquela situação, não foi basicamente a questão do Rogério, mas um acúmulo de situações"

Fonte: Terra
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