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Dorival lida com dilema em primeira semana 'cheia' no São Paulo

8 ago 2017 - 08h03
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A partir desta terça-feira à tarde, o técnico Dorival Júnior terá pela primeira vez desde que chegou ao São Paulo uma semana completa para treinar a equipe. Neste período, o comandante irá se deparar com um dilema a ser resolvido antes do duelo com o Cruzeiro, domingo, no Morumbi: escolher entre Marcos Guilherme e Jonatan Gomez para substituir o suspenso Christian Cueva.

O primeiro tem entrado melhor nos últimos jogos, sobretudo na épica vitória por 4 a 3 sobre o Botafogo, no Rio de Janeiro, onde foi decisivo ao marcar dois gols. Por outro lado, pesa a favor do argentino, o fato de estar mais habituado a atuar pela ponta esquerda, setor normalmente ocupado pelo peruano.

Gomez, porém, ainda não conseguiu repetir as boas atuações dos tempos do Santa Fe, da Colômbia, onde se destacou a ponto de ter a contratação pedida por Rogério Ceni, ex-técnico do Tricolor. Em seis partidas pelo novo clube, ainda não contribuiu com gols nem com assistências.

Maicosuel e Lucas Fernandes também seriam opções para o lugar do camisa 10, porém ambos estão se recuperando de lesões e estão fora do jogo de domingo. Já Shaylon e Thomaz ainda não foram utilizados no decorrer das sete partidas de Dorival e correm por fora na disputa.

Outras pendências que deverão ser analisadas nos treinos táticos desta semana são as laterais. Com dores nas costas, Bruno virou desfalque de última hora contra o Bahia e depende de uma recuperação nos próximos dias para saber se ficará ou não à disposição para o duelo com o Cruzeiro. Em Salvador, Araruna foi o escolhido para substituí-lo, mas errou na saída de bola que originou o gol ilegal de Mendoza e sofreu na marcação sobre os baianos.

Na esquerda, muito em função da eficiência defensiva, Edimar vem se consolidando. Em contrapartida, ele tem dificuldade no apoio ofensivo, algo que é considerado uma virtude de Júnior Tavares. A tendência, contudo, é que o experiente lateral de 31 anos seja mantido no time titular.

Ciente das deficiências da equipe, Dorival tentará anulá-las ou amenizá-las nos próximos cinco dias. Desde que assumiu o comando técnico do São Paulo, em 10 de julho, ele não teve esse tempo disponível de preparação. Até agora, o treinador contabilizou duas vitórias, três derrotas e dois empates, resultados que mantêm o time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, no 17º lugar, com 19 pontos ganhos.

"A equipe é muito boa. Se não fosse, a gente não teria posse de bola e chances de gols. Mas o último passe não está entrando, a última movimentação não está sendo tão agressiva. É nesse sentido que temos de trabalhar um pouco mais", avaliou Dorival.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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