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Diretoria do São Paulo admite vender jovens e não descarta reforços

Raí e Alexandre Pássaro mostram confiança no elenco para 2020

16 jan 2020 - 14h31
(atualizado às 17h25)
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Na volta do São Paulo ao CT da Barra Funda após o início da pré-temporada em Cotia, no centro de treinamentos da base, o diretor executivo de futebol Raí, o gerente Alexandre Pássaro e o superintendente de relações institucionais Lugano falaram sobre diversos assuntos. Não descartaram saídas nem chegada de reforços para 2020. O clube registrou déficit de R$ 185 milhões em 2019 e precisa vender jogadores neste ano.

"A situação do São Paulo não é diferente da maioria dos clubes no Brasil. O São Paulo tem como algo positivo a formação de diversos jogadores talentosos que chamam a atenção no mercado. Ano passado construímos um elenco forte, mesclando jogadores experientes com a chegada dos jovens que são ativos do clube. Temos um número de jogadores jovens que chamam atenção no mercado, e também temos substitutos em caso de possíveis saídas", afirmou Raí.

Alexandre Pássaro complementou: "Sentimos no mercado no ano passado, com a questão de déficit, os clubes apostando na nossa necessidade de venda para trazer valores para baixo. Por isso acabamos não concluindo negociações. Não fazia sentido depreciar um ativo nosso. Os jogadores do São Paulo, principalmente os mais novos, mas não só eles, estarão sempre girando no mercado. O importante é ratificar que o São Paulo tem ativos. Se quiséssemos resolver de um dia para a noite, venderímos os jogadores. O desafio é encontrar o balanço entre vender o atleta na hora certa e no momento adequado sem prejudicar o clube. Se algum jogador sair agora ou não, a estrutura vai continuar. Não temos sinalização concreta para falar se vão sair um ou dois, mas podemos falar que a espinha do time está montada".

Nesta janela de transferências, o São Paulo não contratou reforços. Os investimentos foram em jogadores que já estavam no elenco em 2019. O clube comprou o goleiro Tiago Volpi (estava emprestado pelo Querétaro, do México) e o lateral-direito Igor Vinícius (estava emprestado pelo Ituano) e garantiu a permanência do meia-atacante Vitor Bueno em negociação que envolveu a ida do centroavante Raniel para o Santos.

"Estou muito satisfeito com o elenco que construímos, muito confiantes, mas obviamente não fechamos os olhos para o mercado. Sempre estamos em contato com a comissão para ver em qual posição podemos acrescentar. Não é prioridade, mas estamos sempre atentos", disse Raí.

No meio do ano passado, o São Paulo recusou proposta de mais de R$ 85 milhões pelo atacante Antony. Nesta janela de transferências, o jovem voltou a ser alvo de clubes europeus, mas as negociações não avançaram. Alexandre Pássaro disse que não tem alguma nova proposta oficial pelos jogadores são-paulinos.

"Oferta formal acontece quando há uma sinalização de que vai avançar. Tivemos muitas sondagens, e outras que não temos interesse em avançar. Sempre recebemos sondagens que depende do nosso interesse em abrir as portas ou não. Alguns porque valores sinalizados não agradaram. Sondagens recebemos quase diariamente", afirmou.

Estadão
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