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Diniz detona árbitro, pede VAR, fala de vaias e diz que São Paulo merecia a vitória

15 fev 2020 - 22h38
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Fernando Diniz começou a entrevista coletiva deste sábado, depois do 0 a 0 com o Corinthians no Morumbi, evitando culpar a arbitragem para o fato do São Paulo não ter conseguido sair de campo com a vitória. O técnico tricolor, no entanto, não aguentou por muito tempo e disparou fortes críticas sobre a atuação de Douglas Marques das Flores.

"O que incomoda mais são as partidas sem vencer. Mesmo com os erros de arbitragem, poderíamos ter vencido os três jogos, perdemos muitos gols. Isso me incomoda mais. Mas é lamentável o erro de arbitragem. Era muito fácil de apitar o pênalti do Igor. Como ele ficaria de pé no lance? Impossível. Lance extremamente fácil. A outra crítica em relação a arbitragem: O Corinthians retardou o jogo desde o início. Ele foi dar um cartão para o clássico quando tinha 90 minutos. Ele não queria apitar o jogo. Quanto mais ficasse parado, parece que era o que ele queria que acontecesse. Interferiu diretamente no resultado. Isso revolta. Não foram erros difíceis, inclusive o do Santo André. Hoje o pênalti ia definir e coroar o time que jogou melhor. O São Paulo foi melhor, merecia sair vencedor", esbravejou Fernando Diniz, que disparou até para a ausência do VAR no Campeonato Paulista.

"Nesses momentos, nesses três jogos, fez muita falta. A gente não sabe quanto custa os recursos. Temos um quadro de bons árbitros em São Paulo. Mas a maneira como foram escalados, não dá para entender o critério. Era o único clássico da rodada, espera-se que se coloque o melhor para apitar. É o que o jogo exige. É um cara que vai determinar muita coisa na partida, como determinou. Foi determinante para o São Paulo não sair vencedor. Não gosto de colocar na arbitragem, mas, da maneira que foi, foi determinante. Tem que apitar o melhor. Se você erra com o melhor, é diferente. A maneira como estão sendo escalados é contestável".

Sobre as substituições que resolveu fazer, o treinador explicou suas ideias e admitiu que já esperava ser vaiado pela torcida por sacar Pato.

"O Igor Gomes e Toró entraram bem. A substituição do Pato… o torcedor tem sua razão, eu sabia que ia reagir dessa forma, eu ia tirar um nove para colocar um volante. Mas não conseguíamos mais criar, perdemos o meio-campo, não tínhamos mais circulação. Coloquei o Daniel para o lado e centralizei o Toró", afirmou.

"O Liziero jogou uns oito minutos. Nesse tempo tivemos dois escanteios, um chute do Bruno Alves e um pênalti. O time melhorou, era o que eu achava que ia acontecer. Precisávamos do domínio no meio-campo e tirar o time de trás. A engrenagem tem que rodar como um todo. O time ia criar mais condições de ganhar mesmo tirando um camisa nove. Futebol não é matemática, se não colocaria dez atacantes e ia fazer gol. Não é isso. Temos um time muito ofensivo, poucos jogadores de marcação, se fosse por isso teríamos feito muitos gols", completou.

Confira outros trechos da entrevista de Fernando Diniz:

Antony

"O Antony está com a cabeça boa, não foi pego de surpresa. Ele queria muito jogar, eu também, mas por precaução resolvemos preservar. Ele vai ajudar, está focado, tem uma identificação forte com o clube, ele queria jogar hoje".

Salários atrasados

"O torcedor tem que ficar tranquilo, os jogadores são extremamente profissionais, ninguém deixou de fazer nada. Eles respeitam muito a instituição, sabem que a diretoria está se esforçando para honrar o compromisso. Eles souberam se juntar, o Raí conversou com eles, entregaram tudo que podiam".

Gritos homofóbicos

"Não tem muito o que falar, sou contra".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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