De melhor ataque a seca de gols: adversário do São Paulo sofre após desmonte
O Mirassol que encara o São Paulo nesta quarta-feira, às 19h (Brasília), pelas quartas de final do Campeonato Paulista, não é o mesmo que entrou na paralisação com o melhor ataque do Estadual. O time do interior vem com muitas mudanças para a reta final do torneio e ainda não balançou as redes de cara nova.
Nas dez rodadas iniciais, antes da pausa pela pandemia do coronavírus, a equipe dirigida por Ricardo Catalá fez 16 gols - marca melhor que a do Tricolor e demais grandes. Foi também do Mirassol a maior goleada do Paulistão, 6 a 0 contra o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto.
Camisa 10 e artilheiro do time com cinco gols, Camilo deixou o clube em meio à pandemia. O meio-campista ex-Botafogo e Internacional teve contrato vencido e assinou com a Ponte Preta - já que começou o Estadual pelo Mirassol, o reforço só poderá defender o time de Campinas na Série B do Brasileiro.
Outros destaques do sistema ofensivo, como o meia Neto Moura e os atacantes Rafael Silva e Chico, também deixaram o clube após término do contrato.
Com o novo quarteto de frente, formado pelos meias Alison Silva e Kauan e pelos atacantes Bruno Motas e Juninho, o Mirassol empatou por 0 a 0 com o Água Santa, fora de casa, e perdeu para a Ponte Preta por 1 a 0, em seus domínios.
O jogo desta quarta-feira vale será disputado no Morumbi, a partir das 19h, e vale vaga nas semifinais do Paulistão.