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Daniel Alves sobre voltar a atuar na lateral: "É como andar de bicicleta"

Atleta não acha que alternância de posições pode prejudicá-lo em relação à seleção brasileira

21 set 2019 - 16h05
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O técnico Cuca afirmou que não pretende fixar uma posição para Daniel Alves durante os jogos do São Paulo no Campeonato Brasileiro. A depender das características do adversário e do resultado em campo, o jogador será utilizado na lateral ou no meio-campo. Cuca ainda explicou o esquema 3-5-2 utilizado na vitória sobre o Botafogo, por 2 a 1, neste sábado, no Engenhão.

Na visão do treinador, o talento e a habilidade de Daniel para "ler" a partida, faz com que seja possível deslocá-lo em várias posições, de acordo com as estratégias do São Paulo.

"Ele jogou contra o CSA na lateral. Contra o Botafogo na meia, uma parte do jogo fez o quarto homem pela direita. Na medida que vamos sentindo o jogo, vamos posicionando ele de uma forma que seja mais útil para o time. Como aconteceu hoje. O Botafogo marcando muito e ele com uma boa visão de jogo, finalizações, profundidade. É um processo natural. Quando o Daniel veio ao São Paulo, veio querendo jogar na meia, é uma posição que vamos usar. E quando tiver necessidade também vamos usar na lateral, como no jogo passado".

Essa alternância de posições nas escalações e durante as partidas não parecer incomodar o jogador, que brincou sobre a situação e disse estar disposto a ajudar Cuca e o São Paulo dá melhor forma. "É aquela velha história. São quase 20 anos fazendo a mesma coisa. Jogar de lateral para mim é como andar de bicicleta. Aprende uma vez e não esquece mais", brincou.

"Sempre conversamos. Tentamos chegar a um bom senso do melhor para o time. Estamos aqui para o bem do São Paulo, juntos pelo objetivo do Cuca, jogadores e torcida. Nosso objetivo é um só: devolver o São Paulo ao nível de competições não só nacional".

Daniel disse ainda que essa variação, ora como lateral, ora como meio-campo, também não deve atrapalhar seu desenvolvimento para ser convocado pelo técnico Tite na seleção brasileira. "O Tite sabe disso. Nós conversamos na seleção para o reposicionamento, para entender que jogo em outra posição na Seleção. Mas ele sabe que o resultado é favorável".

Por fim, Cuca explicou a escalação do São Paulo no esquema 3-5-2, justificando que o time precisava reforçar a marcação, tendo em vista que Hernanes e Daniel Alves estavam mais liberados para o setor de criação ofensiva.

"Enxergamos essa possibilidade de escalarmos os dois no meio e colocamos num jogo fora de casa. Lógico que não vai ter uma uma marcação forte. Vai ficar com deficiência defensiva, são jogadores de qualidade no ataque. Não são pegadores. Então fizemos alguma contenção com o terceiro zagueiro. No segundo tempo mudamos e o time encaixou melhor (a marcação). O Reinaldo fez um grande partida, participou de lances importantes. No geral o time foi bem e acabou premiado com gol no fim".

Estadão
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