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Cuca revê Carille após "encantar-se" com estilo do Corinthians em 2017

14 abr 2019 - 05h19
(atualizado às 05h19)
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"Tem gente que não gosta, mas eu acho bonito ganhar assim. Não precisa ter 50 chances de gol por partida". Foi esse o comentário do técnico Cuca após ser derrotado por Fábio Carille no único encontro entre os dois como técnicos. À época no Palmeiras, o treinador derrotado pelo Corinthians por 2 a 0 no Allianz Parque reencontra o adversário neste domingo, às 16h (de Brasília), no Morumbi, com o título do Campeonato Paulista em jogo.

Facilmente trazida à atualidade, principalmente depois da classificação do Corinthians contra o Santos, na semifinal do Estadual, com domínio territorial e de chances de gols da equipe da Baixada, a declaração de Cuca serve também como presságio do que deve ser o duelo na casa são-paulina. Com a vantagem de definir em casa, dificilmente o Alvinegro vai se lançar ao ataque sem grandes preocupações defensivas.

Apenas no segundo jogo no comando da equipe, Cuca sabe que terá de fazer os jovens atletas da sua equipe executarem com calma as ações ofensivas para achar espaço na zaga corintiana. Depois de herdar o trabalho de Vagner Mancini já na fase decisiva, o treinador pode entrar para história do tricolor ao ganhar um troféu apenas no terceiro jogo oficialmente à frente da equipe.

Vencedor na única vez em que encontrou o treinador adversário, Carille ainda não conseguiu alcançar as conquistas do adversário na carreira. A diferença de mais de década entre o tempo de profissão de Cuca com relação ao corintiano, é claro, ainda impede qualquer chance de isso acontecer.

A seu favor, porém, Carille possui o fato de ter ganhado um título nacional logo no primeiro ano como treinador principal de uma equipe, em 2017, justamente com o estilo elogiado pelo adversário. Esse é um feito que Cuca só foi conquistar isso após 18 anos, em 2016, com o Palmeiras.

De estilo mais tranquilo, apostando que a parte emocional já vem bastante atrelada à importância de uma final de campeonato, Carille contrasta com o supersticioso Cuca na beira do gramado. O mistério, porém, veio dos dois lados: ambos fecharam os últimos treinos à presença da imprensa.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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