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São Paulo pode vender mandos e jogar em Brasília na Série A

4 mai 2015 - 19h20
(atualizado às 20h47)
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O São Paulo tem grande chance de disputar três ou quatro partidas como mandante longe do Morumbi no Campeonato Brasileiro. O presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, confirmou nesta segunda-feira as negociações para levar a equipe para realizar jogos em Brasília, por conta do ganho financeiro.

"Estou fechando três ou quatro jogos para fazer em Brasília, e não mais para cima. Estou em entendimento com o governo do Distrito Federal por uma parceria para fazer alguns jogos lá. Evidentemente que depende do adversário e do momento. Mas o São Paulo já fez um jogo em Cuiabá que foi uma coisa impressionante. E contra o Botafogo, em Brasília, também foi. A torcida do São Paulo fora é muito grande", afirmou.

O presidente explicou que recebeu uma oferta "atraente" para jogar fora do Morumbi a estreia do clube no Brasileiro, no domingo. No entanto, Aidar recusou por considerar importante abrir a competição em seus domínios, considerando a ideia de vender o mando a partir do segundo compromisso previsto no Cícero Pompeu de Toledo, que será contra o Joinville, dia 23.

São Paulo deve atuar longe do Morumbi como mandante
São Paulo deve atuar longe do Morumbi como mandante
Foto: Gabriel Francisco Ribeiro / Terra

"Se o time vier bem agora e prosseguir na Libertadores junto com o Brasileiro, vale a pena fazer jogos fora porque a renda líquida é importante. Mas preciso valorizar também o Morumbi, porque aqui temos parceiros, placas, anunciantes, camarotes... É uma equação difícil de equilibrar. O que vale mais, o dinheiro ou torcedor? É o torcedor que traz retorno. Vemos pelo exemplo de quarta, quando certamente teremos mais de 65 mil pessoas", declarou, citando a expectativa de casa cheia para o confronto com o Cruzeiro, pelas oitavas de final da Libertadores.

Apesar de se mostrar bastante propenso a fechar as vendas de mando de campo, Aidar explicou que precisa avaliar muito bem todos os detalhes, como os custos da viagem do São Paulo e também dos adversários.

"Recebemos três propostas firmes e positivas, mas tem a dificuldade por pagar a despesa do mandado também, e não só a sua. Tem locomoção, parte aérea, hospedagem, logística... Dependendo da distância, são dois pernoites. Há custos adicionais importantes. Por isso, temos de raciocinar bem, na ponta do lápis, para ver se é melhor mandar em casa ou fora", completou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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