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Agora como treinador, Ceni volta a conviver com zona de rebaixamento

3 jul 2017 - 08h00
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O temor dos torcedores são-paulinos se transformou em realidade neste domingo: a presença da equipe na zona de rebaixamento do Brasileirão. Após a derrota por 2 a 0 para o Flamengo na Ilha do Urubu, o técnico Rogério Ceni alegou que o único caminho para reverter o quadro é vencer e relembrou outras situações de risco de rebaixamento que o Tricolor viveu nos últimos anos.

Evidentemente o desafio de Ceni é muito maior do que na época em que ainda jogava sob as traves. Agora como treinador, o ídolo do clube tem de lidar com a grande pressão da torcida e imprensa por conta do desempenho ruim do São Paulo nesta temporada.  Empatado com o Bahia em 11 pontos, o Tricolor paulista caiu para a 17ª colocação por ter marcado menos gols que os baianos.

"A única maneira de sair dessa situação é ganhando os jogos. Não tem outra maneira. Tentar fazer com a equipe se torne mais forte, trabalhar mentalmente com os atletas. Claro que não é fácil em momento algum estar na zona de rebaixamento ou até mesmo ficar próximo a ela. Hoje temos o mesmo saldo de gols do Bahia, mas o Bahia tem mais gols pró do que o São Paulo" disse Ceni.

"Temos 28 rodadas pela frente e temos que sair dessa situação incômoda. Vivi como atleta em 2013 e como torcedor em 2016. É uma situação delicada, difícil. Temos que unir forças e trabalhar em prol disso. Um time grande como o São Paulo, como outros que já estiveram nessa situação, tem que reverter isso e começar com um novo pensamento para o futuro a partir do momento que conseguir se distanciar dessa pontuação", completou o treinador.

Alvo de duras críticas e apontado como principal responsável pelo futebol ruim do São Paulo, Rogério Ceni mostrou que não tem nenhum problema com isso. Para o treinador, essa grande cobrança sobre ele se dá pela carreira que trilhou dentro do clube.

"Graças a Deus [a pressão] cai em cima de mim. Fico feliz que seja assim, pela história construída aqui dentro e pelo lastro para sofrer essa pressão. Já sofri muitas decepções em derrotas, ganhei Campeonatos Brasileiros, lideramos por anos os Campeonatos Brasileiros, fomos eliminados em Brasileiros quando ainda não era pontos corridos, frequentamos meios de tabela e passamos por uma situação única em 2013 [risco de rebaixamento] quando jogava", lembrou.

O São Paulo volta a trabalhar na próxima terça-feira, quando inicia sua preparação para o clássico fora de casa contra o Santos, no próximo domingo. Sem vencer há seis rodadas, o time precisa desesperadamente de uma vitória sobre o rival para retomar a confiança e possivelmente sair da zona de rebaixamento.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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