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Santos não peita CBF e aposta em "boa relação" pra resolver caso de Rodrygo

3 jun 2019 - 06h18
(atualizado em 4/6/2019 às 12h24)
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Santos busca solução para poder contar com Rodrygo (Ivan Storti)

O Santos inicia a semana em busca de alternativas para ter Rodrygo diante do Atlético-MG, quinta-feira, no Pacaembu, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.

Rodrygo foi convocado pela seleção olímpica para o Torneio de Toulon, na França, e optou por não se apresentar. A CBF não fez a desconvocação oficial e, dessa forma, utilizar o atacante poderia representar punição e perda de pontos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

O Peixe teve pareceres favoráveis de parte dos advogados ouvidos, mas escolheu tirar Rodrygo de última hora da partida contra o Ceará, no último domingo. Agora, a ideia é resolver "diplomaticamente" com a CBF, com dois argumentos principais.

A principal alegação é técnica. O regulamento de competições internacionais da FIFA prevê liberação obrigatória de convocados apenas em eventos oficiais da FIFA - o Torneio de Toulon não é. A segunda é "pessoal": Rodrygo quer estar no Santos nos últimos momentos antes de se apresentar ao Real Madrid, em julho. E, assim, é uma atração para a própria CBF no Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.

O presidente José Carlos Peres não descarta ir mais uma vez à sede da CBF, no Rio de Janeiro. Mesmo com toda essa polêmica, ele garante ter boa relação com os executivos da confederação e aposta no passado para encontrar uma solução.

"Sub-23 não é Data FIFA. Não é oficial. Não quero puxar saco da CBF, mas tem sido corretíssima comigo. Não dá para comparar Rodrygo com outros liberados. Se é convocado para a seleção principal, ok, é diferente, mas eu perdi jogadores várias vezes por causa do Sul-Americano. Sou generoso. Pedi para liberar, não liberaram, mas era oficial. Agora o próprio jogador demonstrou que não quer ir. Iria para a principal, oficial, só isso. Não foi nenhuma afronta com a CBF. Eu trabalhei na gestão do Marco Polo (Del Nero) por seis anos na Federação Paulista. Quem almoçava comigo? (Rogério) Caboclo, então gerente financeiro, e o (Walter) Feldman. Presidente e secretário geral. Estamos bem, mas cada um defende seu pedaço. Entendo, de coração, mas não posso ser prejudicado mais uma vez", disse Peres, na última reunião do Conselho.

Oficialmente, a CBF afirma que não liberará Rodrygo. O Santos, por enquanto, tenta uma solução "pacífica", sem escalar Rodrygo e ir para a Justiça. O Menino da Vila aguarda e torce para não ter feito a despedida no empate em 0 a 0 com o Internacional, na Vila Belmiro. Se for dispensado da seleção, o Menino da Vila ainda enfrentaria Atlético-MG duas vezes (Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro) e Corinthians (Brasileirão).

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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