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Rueda comenta situação financeira do Santos: "Baita sacrifício para pagar a folha"

9 set 2021 - 17h14
(atualizado às 17h14)
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O presidente Andres Rueda comentou sobre a situação financeira do Santos durante entrevista coletiva nesta quinta-feira.

Rueda admitiu as dificuldades e disse que o Peixe penou para honrar a folha salarial de agosto.

"A parte financeira não será resolvida em um ano, dois ou três. É a médio e longo prazo. Cada dia tem uma novidade, o Rollo falava isso. E é verdade. São novidades de valores grandes. Imaginem o sacrifício para honrar a folha no dia 6. Conseguimos praticamente às sete da noite, mas conseguimos. A briga é no dia a dia. A receita do segundo semestre é baixa e não segura a despesa corrente, além das dívidas altas que temos. Será assim durante toda a gestão e das próximas, mas cada vez mais vai se equilibrando até estar confortável. Para poder investir e trazer contratações de nível maior", disse Rueda.

"Fizemos um baita sacrifício para pagar a folha de agosto no dia 6. Temos dificuldade para pagar desde que entramos em janeiro. Durante todos esses meses, de janeiro até aqui, honramos as folhas no dia, assim como direitos de imagem e temos programação de pagamento de bicho. Com planejamento, vamos atrás do problema antes que ele chegue. É difícil, mas conseguimos honrar", completou.

O presidente também esclareceu sobre ter "tirado dinheiro do bolso" para ajudar o Santos. Essa frase dita pelo ex-técnico Fernando Diniz esteve fora de contexto.

"Auxílio do presidente ao clube foi na operação do Hamburgo (para pagar a dívida de Cleber Reis, em outubro de 2020). Empréstimo pelo fim do transferban. Clube ainda não pagou nada, é bom deixar claro. Não foi pago pela simples questão: um dos empréstimos que compensa atrasar pois não há juros. Através do funding, depositamos um valor, mas isso não é empréstimo ao clube. Somos avalistas do clube por determinado valor. Assim regulamos o fluxo de caixa. Não podemos deixar zerado sem caixa nenhum. São muitas despesas que não podemos adiar, como viagem, fretamento de voo… Precisávamos dessa válvula de escape", concluiu.

O Peixe apresentou o funding, o modelo financeiro para empréstimo bancário, com parecer favorável da Comissão de Estatuto. O objetivo foi captar recursos financeiros para resolver dívidas urgentes de curto prazo.

Rueda convenceu empresários santistas a ajudar em uma espécie de linha de crédito para o Alvinegro por meio de um banco. Esses associados aplicam determinado valor numa instituição em troca de um rendimento igual ou até maior. E a instituição faz um "crédito especial" ao Santos com juros baixos.

Dessa forma, o Santos tem capacidade de pagar na frente pelo empréstimo e o banco terá a segurança de receber pois o dinheiro na "poupança" é do associado do clube.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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