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Presidente do Santos apresenta Sole e diz que fica triste com a diferença salarial

11 jul 2019 - 16h31
(atualizado em 12/7/2019 às 15h05)
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Peres apresenta Sole Jaimes (Divulgação/SFC)

A atacante Sole Jaimes foi anunciada como reforço do Santos nesta quinta-feira. A atacante da seleção argentina assinou contrato até dezembro.

O presidente José Carlos Peres destacou a contratação e disse que se sente triste pela diferença salarial em relação ao futebol masculino.

"Temos essa possibilidade (de contratar estrelas do esporte). Quando falei de dinheiro, não é salário, é infraestrutura. Local decente para elas, CT para elas. Elas merecem, são lutadoras. Ninguém imagina o quanto eu fico triste de saber o salário que recebem. Elas jogam por amor. Algo fora de moda no futebol do mundo. Transações têm salários milionários. Eu vejo com bastante otimismo de trazer novamente as grandes estrelas, até para lotarmos estádio. Estádio cheio, com torcida como ela tem, uma torcida maravilhosa nas redes, é exposição de marca. Vinda é melhoria de exposição de marca. Sole jogou no Lyon, uma referência no mundo. Faço apelo para que as empresas ajudem. Nós precisamos de ajuda. Não é difícil expor a marca da mesma forma do masculino. Uma exposição maior na TV, os setoristas darem espaço maior também. Vamos procurar as estrelas conosco, ganhando bem, é uma carreira que termina logo", disse Peres, nesta quinta.

Sole recebeu propostas, como do Corinthians, e optou pelo Santos. Ela falou sobre a diferença de realidade entre Brasil e França.

"É uma diferença bem grande, principalmente da Argentina. Foi diferença enorme para o Brasil. Tinha carteira assinada, sem preocupação. Um dos primeiros clubes com contrato assinada era o Santos. Meninas moram aqui… Foi um passo imenso vir para cá. Não tive preocupação e fui profissional também. Na França é totalmente diferente. A estrutura é igual ao masculino, salário que é diferente. Mas o resto é tudo igual, forma de viver, departamento, cada um com seu carro, espaço de cada um para treinar… Marketing é totalmente diferente pelo trato do presidente com o futebol feminino. Está longe, mas Brasil está muito bem pelo que eu vivi no meu país", explicou.

"Agradeço ao presidente pela confiança. Quando eu estive, presidente não estava. Presidente me deu nova oportunidade de voltar. Me sinto em casa, sinto saudade. Foi difícil sair. Voltar é algo que eu não tenho nem palavras para agradecer. Quando contrato terminava no Lyon, já pensei em vir para cá. Graças a Deus chegamos em um acordo", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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