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Presidente do Santos aponta pedida alta de Bambu; empresários negam

17 set 2018 - 21h41
(atualizado às 21h43)
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A negociação de Robson Bambu com o Santos não será fácil. O presidente José Carlos Peres diz que a pedida salarial é alta. A Magnitude, empresa que cuida da carreira do jogador, afirma que não houve discussão sobre valores. Vale lembrar que o contrato se encerrá no dia 10 de novembro.

"É acima do que podemos dar. Veio outro dia do sub-20, se firmando agora, muito bom, mas tem jogadores excepcionais na mesma posição. Santos quer negociar para manter, é esforçado, humilde e trabalhador. Não queremos perder. Do jeito que está, vai ser difícil. Não faremos loucuras. Essa besteira a gente não pode cometer. Jogador tem que ter cenourinha para alcançar. Se der tudo, perde", disse o presidente José Carlos Peres, após reunião do Comitê de Gestão na noite desta segunda-feira, na Vila Belmiro.

"A Magnitude nega que tenha formalizado qualquer valor com a diretoria do Santos Futebol Clube referente à renovação do contrato do atleta Robson Bambu. Em julho de 2017, por iniciativa da Magnitude, foram iniciadas conversas em busca da prorrogação do vínculo de trabalho do jogador. De lá para cá, o assunto foi tratado com oito interlocutores diferentes (desde o departamento de futebol até a presidência). A proposta oficial, muito aquém das expectativas do atleta, foi formalizada apenas no dia 3 de setembro de 2018, a dois meses do término do contrato de trabalho", aponta a Magnitude, empresa que cuida da carreira do jogador.

O Santos traçou uma estratégia com o presidente José Carlos Peres e o técnico Cuca para renovar o contrato de Bambu. O plano teve início na coletiva de imprensa do treinador neste domingo, na Vila Belmiro, depois do empate por 0 a 0 com o São Paulo. Um recado foi enviado aos empresários.

"Um menino que a gente viu potencial nos treinos, mas que vamos ter que conversar de perto com ele logo logo, porque o contrato acaba no final do ano e a gente quer que ele fique. É menino daqui, tem que valorizar, daqui a pouco o menino não fica e acaba sendo prejudicado. Ele é bom jogador", comentou"

"Primeiro que não pode chegar nesse ponto de faltar 4, 5 meses para acabar o contrato e você não ter renovado. Agora temos que medir tudo. Vale a pena colocar o jogador para valorizar para os outros? O negócio é bom quando é bom para todos. Vamos fazer ficar bom para todos", emendou ao comentar sobre Léo Cittadini, com vínculo até dezembro e não utilizado pela comissão técnica.

Na sequência, Cuca conversará diretamente com Bambu. O técnico aposta na vontade do zagueiro em permanecer e na influência dele sobre os empresários. O papo será mais ou menos o seguinte: "Você tem 20 anos e é titular do Santos. Acha que seria assim em outro time? Se você não aceitar a proposta, eu terei que tirar dos jogos".

Gazeta Esportiva ouviu dois membros da diretoria do Santos e as informações sobre os números pedidos pelos representantes de Bambu são diferentes, ambos fora da realidade do clube: um disse R$ 160 mil de salário e R$ 500 mil em luvas, outro apontou R$ 170 mil de salário e R$ 1 milhão em luvas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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