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Melhora diária, CT vazio e pipa: a quarentena de Renyer, do Santos

6 jun 2020 - 06h11
(atualizado às 06h11)
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Renyer tem apenas 16 anos, mas já tem muita história para contar sobre sua carreira. O atacante do Santos renovou o contrato após uma "novela", estreou como profissional, sofreu grave lesão e se recupera praticamente sozinho, por causa da quarentena forçada pelo novo coronavírus.

O Menino da Vila operou o joelho depois de lesão no ligamento cruzado, em março, durante treinamento com a seleção brasileira sub-17.

Há a expectativa de retorno ainda em 2020, mas o departamento médico adota cautela e quer Renyer em campo só com 100% da condição física.

"Graças a Deus as coisas têm evoluído bem na minha recuperação. Tudo tem saído dentro do que foi planejado pelos médicos e fisioterapeutas. Vamos com calma, passo a passo para não pular nenhuma etapa. Estou tranquilo e me recuperando da melhor forma", disse Renyer, em entrevista à Gazeta Esportiva.

Confira outras respostas abaixo:

Como está o tratamento? Ainda dói?

"Já não sinto mais dores, estou no processo de fortalecimento. Comecei também trabalho com bicicleta, estou sem muleta já há algum tempo. O frio dificulta mais a parte da preguiça mesmo, mas graças a Deus estou sem dor e tudo tem corrido bem".

Como é ir ao CT Rei Pelé vazio? (Rafael Longuine é outro em tratamento)

"Estou indo ao CT todos os dias praticamente. Vou, faço meu trabalho de fortalecimento e fisioterapia e volto para casa. Tem sido estranho frequentar o CT vazio, sem a resenha dos companheiros do dia a dia. É uma sensação estranha, mas espero que logo, logo a gente esteja reunido de novo".

Quais cuidados de higiene são tomados?

"O pessoal do clube tem nos dado todo o suporte, de estrutura e higiene. Vou para o CT, usamos máscaras, nos higienizamos. Não uso o vestiário e só tomo banho em casa. Vou basicamente para tratar mesmo e já vou embora em seguida. Estamos tomando todos os cuidados necessários para a segurança de todo mundo".

Dá para voltar ainda em 2020?

"Estou trabalhando para isso. Não temos nenhuma previsão e nada do tipo, os próprios médicos evitam dar uma previsão para que depois não se torne uma frustração lá na frente. Mas tudo tem evoluído bem e espero poder voltar a jogar ainda esse ano".

A lesão pouco antes da paralisação no futebol torna as coisas menos difíceis? Você poderia ver outros ocupando seu espaço…

"Eu evito pensar muito sobre isso. O Santos tem grandes jogadores, muitos meninos promissores, uma das melhores bases do país. Cada um luta pelo seu espaço diariamente de forma saudável e natural".

O que tem feito para passar o tempo?

"As opções não são tantas devido às recomendações das autoridades. Estamos evitando contato com muita gente, ficando mais em casa mesmo, ouvindo música, curtindo a família, empinando um pouco de pipa também. Esperamos que tudo isso passe logo para que a gente possa voltar a estar com quem a gente gosta".

O elenco mantém contato durante a quarentena?

"A gente mantém contato, sim. Principalmente a molecada que subiu mais ou menos junto para o profissional. Somos amigos há muitos anos e mantemos o contato sim. A resenha continua mesmo que de longe".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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