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Em reunião quente, Santos confirma uma demissão e adia reformulação

21 jun 2018 - 07h05
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O clima no Comitê de Gestão do Santos esquentou na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, quando a pauta de reformulação no clube foi levantada pelo presidente José Carlos Peres.

Peres está propenso a demitir 23 funcionários de diversos departamentos, como jurídico, marketing, comunicação, comercial e segurança. A motivação é inicialmente financeira, mas envolve também a falta do desempenho esperado nos setores e a credibilidade por não contar com quem chegou apenas por motivações políticas e ajuda na campanha. O presidente encontrou resistência, principalmente do vice Orlando Rollo.

Rollo e outros dois membros do Comitê de Gestão se opuseram ao início da discussão sobre um novo organograma para o Peixe. O presidente alegou que também se sente mal pela necessidade da ação. O exemplo citado foi o do amigo Daniel Bykoff, a única demissão confirmada nesta quarta-feira.

Principal aliado do início da gestão de José Carlos Peres, Bykoff acumulou as funções de assessor executivo da presidência e gerente jurídico. Na sequência, passou a trabalhar só como advogado. E agora foi demitido. Outras pessoas próximas ao presidente serão desligadas.

O alvinegro vai votar a opção por uma nova estrutura em reunião do Comitê de Gestão na próxima semana. A ideia é que os executivos Marcelo Frazão (marketing), Ricardo Feijoo (financeiro) e Rodrigo Gama Monteiro (jurídico) apresentem o projeto ao colegiado.

O organograma proposto tem quatro executivos como base: além de Marcelo, Feijoo e Rodrigo, Ricardo Gomes à frente do futebol. O profissional foi confirmado e será apresentado na tarde desta quinta-feira, no Business Center, em São Paulo.

Ânimos exaltados

O vice-presidente Orlando Rollo está descontente com a sua atuação no clube. Em março, Peres afirmou que ele seria o responsável apenas pelos esportes olímpicos e a segurança. E essas funções podem estar comprometidas.

O organograma propõe a terceirização dos esportes olímpicos. A alegação é de prejuízo financeiro e sobrecarga de utilização dos equipamentos de condicionamento físico do departamento médico. Além disso, a segurança passaria a ser cuidada pelo setor administrativo.

Com a possibilidade de perder as atribuições que restavam e a iminência de ver pessoas próximas demitidas, Rollo se exaltou e chegou a dizer que os profissionais contratados, Marcelo Frazão e Rodrigo Gama, entendem nada do Santos, assim como Ricardo Feijoo. A reunião teria tido gritos e socos na mesa do vice-presidente.

O Comitê de Gestão é composto por José Carlos Peres, Orlando Rollo e outros sete membros. As grandes decisões do Santos precisam da aprovação de pelo menos a metade dos integrantes.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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