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Com polêmica sobre Grondona, Santos esteve na rota de títulos do Independiente

Adversários nesta terça-feira no jogo de ida das oitavas de final, em Avellaneda, os clubes se enfrentaram nas semifinais em 1964

21 ago 2018 - 11h54
(atualizado às 11h54)
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Maior campeão da Copa Libertadores, com sete títulos conquistados, o Independiente precisou acabar com o reinado do Santos para conquistar a sua primeira taça continental. Adversários nesta terça-feira no jogo de ida das oitavas de final, em Avellaneda, os clubes se enfrentaram nas semifinais em 1964, com os argentinos se dando melhor numa série que levantou polêmicas mais de 50 anos depois da sua realização.

Então bicampeão da Libertadores, o Santos só estreou no torneio de 1964 nas semifinais. E sem contar com Pelé, perdeu o jogo de ida, no Maracanã, por 3 a 2, após abrir 2 a 0, e também por 2 a 1, em Avellaneda. Posteriormente, então, o Independiente assegurou a conquista continental na decisão contra o uruguaio Nacional.

Em 2015, porém, uma TV argentina divulgou a gravação de uma conversa entre Julio Grondona, que havia falecido em 2014, e Abel Gnecco, então diretor da Escola de Árbitros da Associação de Futebol Argentino. E Grondona, que foi o homem-forte do futebol argentino durante décadas, indica que influenciou na escalação do árbitro inglês Arthur Holland, que apitou os dois jogos das semifinais de 1964.

Independentemente dessa polêmica, o Santos leva desvantagem no retrospecto com o clube de Avellaneda. E tentará encerrar um retrospecto negativo diante do adversário na Argentina, pois nunca o venceu no país vizinho, com quatro derrotas e um empate nesses compromissos. No total, são 13 jogos, com quatro vitórias santistas, três empates e seis derrotas.

Os últimos confrontos entre os clubes foram nas duas edições da extinta Supercopa que foram vencidas pelo Independiente, em 1994 e 1995, ambos pelas oitavas de final. Na primeira delas, o clube argentino perdeu na ida, em Santos, por 1 a 0 e triunfou na volta por 4 a 0. E o título, posteriormente, foi assegurado sobre o Boca Juniors.

Em 1995, os confrontos foram mais equilibrados. Em Avellaneda, Jamelli marcou o gol santista no empate por 1 a 1. Depois, na Vila Belmiro, com dois gols marcados por Giovanni, os times ficaram no 2 a 2. E os argentinos triunfaram nos pênaltis. Na decisão, no lotado Maracanã, o time argentino parou o Flamengo, que comemorava o seu centenário de fundação com um time que contava com Romário no elenco.

Estadão
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