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Com Peres, Rollo e Odir Cunha, oposição do Santos lança movimento e busca chapa única

22 ago 2017 - 21h42
(atualizado às 22h03)
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A quatro meses da eleição, o cenário político do Santos começa a ganhar forma. Nesta terça-feira, foi lançado o primeiro movimento de oposição ao atual presidente Modesto Roma Júnior. Encabeçado por José Carlos Peres, Orlando Rollo e Odir Cunha, o grupo 'Somos Todos Santos' busca outros parceiros para fazer uma chapa única no pleito contra o atual mandatário do alvinegro.

Nos bastidores, porém, Walter Schalka, José Renato Quaresma e Andrés Rueda Garcia estão negociando a criação de um segundo grupo opositor. Os dois últimos, inclusive, são ex-membros do Comitê de Gestão da atual diretoria.

"Lançamos esse grupo, mas esperamos outros movimentos. Estamos conversando com todos e seguimos de portas abertas. Somos um grupo de coalizão. Queremos uma chapa só. Rueda, Schalka e Quaresma são bem-vindos para fazermos uma gestão compartilhada. Acredito que daqui uns 12 dias nós tomaremos uma posição definitiva", explicou Peres em entrevista coletiva.

O empresário, que ficou em segundo na eleição de 2014, deve ser o escolhido para assumir o posto de candidato à presidência do Peixe. Orlando Rollo, que ficou em quarto no último pleito, tem chances de sair como vice. Já o escritor Odir Cunha descartou a possibilidade de participar do embate, mas declarou apoio público a Peres.

"Eu tive reunião com todos os opositores da atual gestão, mas optei por essa união com Rollo e Peres. É tudo pensando no Santos. O novo presidente precisa ser um estadista, pois vai pegar um clube que não vai ser resolvido só com experiência técnica, mas sim com uma boa simpatia do mercado e jogo de cintura, o que sei que o Peres tem. Conheci Schalka, Rueda, Quaresma. Todos têm suas qualidades. Seria importantes que eles viessem somar. Ainda há tempo. As ideias são bem parecidas. Talvez os métodos sejam diferentes. Eu cederia minha função no grupo para outra pessoa, pois o interesse é o Santos", ressaltou Odir.

Na eleição de 2014, Peres teve 1.139 votos, a maior parte em São Paulo, e Orlando Rollo, 855. Nos últimos meses, o empresário chegou a participar da gestão de Modesto Roma como gerente de marketing internacional, mas deixou o cargo após nove meses.

"Não me arrependo de ter trabalhado com ele, até porque eu trabalhei no Santos e não para o Modesto. Em dezembro ele se declarou candidato e depois disso não tinha mais porque eu ficar ali. Acho que um clube precisa de ética e transparência, e isso faltou muito. Eu não concordei e achei melhor sair. Mas minha passagem foi de muito aprendizado, afinal, eu vi o que não deve ser feito. Vi muitas trapalhadas e chegou ao ponto de ficar insuportável. Em 2014 eu sempre defendi a união, na época eu falei com todos os candidatos sobre isso. Eu tive muito voto de Santos naquela eleição também. Não acredito que perdi votos em São Paulo porque trabalhei com o Modesto. Acho que se conseguirmos ganhar a eleição, temos que começar pregando a união", concluiu Peres.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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