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Sampaio Corrêa cita invasão, falta de segurança e pede interdição dos Aflitos na Série C

Equipe maranhense alega que cenário de derrota do Náutico pode acabar em violência

25 set 2019 - 23h08
(atualizado às 23h08)
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Com apoio da Federação Maranhense de Futebol (FMF), o Sampaio Corrêa entrou nesta quarta-feira com um pedido de interdição do estádio dos Aflitos, palco do jogo de ida da final da Série C do Campeonato Brasileiro, contra o Náutico, no próximo domingo, em Recife. O documento redigido por Gabriel Costa, advogado do clube, cita a invasão de torcedores do time pernambucano na partida contra o Paysandu como o principal motivo para a solicitação, alegando falta de segurança.

O caso citado no texto ocorreu no dia 8 de setembro, quando o Náutico venceu o Paysandu nos pênaltis, pela rodada de volta das quartas de final da Série C, e conquistou o acesso à segunda divisão nacional. Na euforia da conquista, houve uma invasão generalizada da torcida ao gramado. "Tal invasão demonstra a ausência de segurança do estádio, posto que milhares de pessoas conseguiram chegar ao local que deveria ser restrito aos profissionais autorizados", registra o documento.

Alegando falta de segurança, o Sampaio Corrêa entrou com pedido de interdição do estádio dos Aflitos na final da Série C do Campeonato Brasileiro
Alegando falta de segurança, o Sampaio Corrêa entrou com pedido de interdição do estádio dos Aflitos na final da Série C do Campeonato Brasileiro
Foto: Léo Lemos/Divulgação / Estadão

Também foi citado o fato de que torcedores abraçaram e beijaram o árbitro da partida, Leandro Vuaden. Gabriel Costa argumenta que a reação foi carinhosa por causa das circunstâncias positivas, e que um cenário negativo pode acabar em violência. "Se o sentimento fosse de revolta - se o Náutico tivesse perdido por um pênalti mal marcado com um minuto para o fim da partida - tal proximidade que o torcedor conseguiu pela falta de segurança do estádio poderia ser causa de sérios danos físicos para a equipe de arbitragem", diz outro trecho do texto.

O advogado também cita o jogo da semifinal contra o Juventude, que foi realizado no domingo passado sem a presença da Polícia Militar (PM). Isso porque o Náutico conseguiu reverter um pedido do Ministério Público para que o jogo fosse alterado para segunda-feira, em razão do baixo efetivo da PM do Recife, concentrada em trabalhar na segurança do show feito pela banda Bon Jovi, também no domingo, no estádio Arruda. O clube conseguiu manter a data, mas teve de contratar seguranças particulares e criticou duramente a PM.

Na parte final do texto, é feito um pedido para que o jogo seja realizado em um local mais seguro, como a Arena Pernambuco. Na visão do Sampaio, o estádio possui melhores condições para comportar um grande evento esportivo e assegura, da mesma forma que nos Aflitos, a manutenção do mando de campo ao Náutico.

Em Recife, a direção do Náutico descartou a possibilidade de atuar na Arena Pernambucano, lembrando que o clube fez altos investimentos para reformar os Aflitos, local que considera a sua casa.

Estadão
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