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Presidente da Portuguesa chama atuação da arbitragem de 'desrespeitosa' após pênaltis controversos

Equipe do Canindé abre vantagem de dois gols, mas XV de Piracicaba vira após a marcação de duas penalidades

8 set 2020 - 12h22
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"Desrespeitosa". Foi assim que o presidente da Portuguesa, Antônio Carlos Castanheira, classificou a arbitragem na derrota para do XV de Piracicaba por 3 a 2, na primeira partida das quartas de final da Série A2 do Campeonato Paulista.

Isso porque, o árbitro Leandro Carvalho dos Santos marcou dois pênaltis considerados controversos contrários à Portuguesa. "Uma partida que vale classificação, vale o ano de todos os clubes, foi comandado por um árbitro com atuações negativas no passado. Nós passamos pela pandemia, mantivemos nosso elenco, honramos nossos compromissos e chegamos no momento decisivo com uma arbitragem dessa, é grave, é até desrespeitoso", disse Castanheira.

Antônio Carlos Castanheira, presidente da Portuguesa, chama atuação da arbitragem de 'desrespeitosa' após pênaltis controversos
Antônio Carlos Castanheira, presidente da Portuguesa, chama atuação da arbitragem de 'desrespeitosa' após pênaltis controversos
Foto: Divulgação/Portuguesa / Estadão

Antes da primeira e mais polêmica penalidade ser marcada, a Portuguesa vencia a partida por 2 a 0. Diego Rosa abriu o placar e Guilherme Nunes ampliou. Mas a intensidade da Lusa foi rapidamente neutralizada. Por causa de um drone, o jogo foi interrompido. Isso mesmo. Um veículo aéreo não tripulado, cujo proprietário não foi identificado, sobrevoou o estádio Barão de Serra Negra e forçou a paralisação da partida.

Esse intervalo de tempo foi suficiente para que o técnico Evaristo Piva, do XV de Piracicaba, reanimasse seu elenco, que voltou com mais volume de jogo e aproveitou as brechas do sistema defensivo da Lusa, formado majoritariamente por reservas.

Na sequência da interrupção, o primeiro pênalti foi marcado. A bola que corria em direção a Macena na pequena área foi interceptada por Vinicius Silva e o árbitro viu uma penalidade Aos olhos de especialistas em arbitragem, o lance foi normal.

"Infelizmente a Federação Paulista e o Departamento de Arbitragem, comandado pela Ana Paula, não entenderam haver a necessidade de escalar um juiz de gabarito, um juiz de primeira divisão para apitar nosso jogo, o que foi pedido no Conselho Técnico por mim e outros Presidentes", acrescentou Castanheira.

Em seguida, mais um pênalti a favor do XV. Dessa vez, a bola bateu nas mãos de Ícaro. Mesmo próximas ao corpo, Leandro Carvalho seguiu as regras atuais. Elas preveem pênalti em qualquer situação de contato da bola em mãos na pequena área. A cobrança foi convertida e o jogo foi empatado.

Tudo isso na primeira etapa. Durante o segundo tempo o jogo seguiu equilibrado, mas o XV aproveitou melhor as oportunidades que teve e virou o placar. Agora, os times voltam a se enfrentar na próxima segunda-feira, 14, às 17 horas, no Canindé. A Portuguesa precisa vencer para chegar às semifinais.

Estadão
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