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Em peso, torcida da Ponte cria “Macacaembu” em noite mais importante

4 dez 2013 - 23h55
(atualizado em 5/12/2013 às 00h29)
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<p>Torcida da Ponte Preta fez bonito no Pacaembu</p>
Torcida da Ponte Preta fez bonito no Pacaembu
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Apesar de ser um time do interior paulista com 113 anos e conquistas ínfimas no futebol brasileiro, a Ponte Preta tem uma torcida extremamente atuante e que, na noite desta quarta-feira, transformou o Estádio Paulo Machado de Carvalho. Na capital paulista e com 28.797 pessoas, criou-se o "Macacaembu", palco do jogo mais importante da história do clube e que terminou 1 a 1 contra o Lanús, na primeira final da Copa Sul-Americana.

A Ponte deixou de jogar em Campinas pela competição continental na semifinal, quando o São Paulo contestou a capacidade do Estádio Moisés Lucarelli, apelidado de Majestoso, e conseguiu ganho de causa junto a Conmebol. A torcida percorreu 50 km até Mogi Mirim, no Estádio Romildo Ferreira, que lotado de ponte-pretanos virou "Mogistoso".

Até aí, eliminar o São Paulo era um feito para uma equipe na primeira competição continental e em vias de ser rebaixada no Campeonato Brasileiro. O que se viu no Pacaembu, nesta quarta, entrou para a história - do clube. A partida mais importante em 113 anos abriu brecha para a conquista de um título de relevância, finalmente. No Pacaembu, os torcedores não decepcionaram.

Curiosamente, foram as arquibancadas o único setor que não pareceu com lotação máxima. No Tobogã totalmente tomado, os torcedores vibraram antes da partida quando os mascotes do clube - uma macaca e um gorila - entraram correndo no gramado. Durante o jogo, cantaram durante todo o tempo, com alguns momentos silenciosos de tensão (o maior deles após o gol de Goltz, aos 12min do segundo tempo).

O baque durou pouco, e em alguns segundos os gritos voltaram a embalar o clube de Campinas. Essa foi uma constante mesmo enquanto a equipe, perdida em campo, mostrava o desespero por ficar em situação complicada na final da Copa Sul-Americana. O gol de empate veio aos 33min, quando Chiquinho sofreu falta na intermediária. O árbitro não ia apontar a infração, mas o auxiliar acenou e confirmou a marcação.

Com o gol de falta de Felipe Bastos, a festa voltou a ocorrer nas arquibancadas do Pacaembu. Os torcedores rumam de volta a Campinas, se não satisfeitos, empolgados pela primeira final internacional e esperançosos para o jogo de volta, que será realizado na Argentina.

Fonte: Terra
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