Dirigente da Ponte dispara: “devia chamar Juvenil Juvêncio”
A diretoria do São Paulo pediu o veto do Moisés Lucarelli para o segundo jogo da semifinal alegando falta de segurança. No entanto, a chegada da Ponte Preta no Morumbi não foi nem um pouco tranquila. Pedaços de pau, pedra e latas de cerveja foram jogadas em direção ao ônibus da delegação alvinegra. Irritado, o gerente de futebol Marcus Vinícius disparou contra o mandatário tricolor: É Juvenal, mas deveria ser Juvenil Juvêncio".
"Jogaram pau, pedra, nem sei se quebrou algum vidro do ônibus. Depois falam que a torcida da Ponte Preta que é violenta. Ele (Juvenal Juvêncio) fala bobagem e incita a violência. Tem que respeitar a história da Ponte. Já não gostava do São Paulo e agora não gosto ainda mais", acusou Marcus Vinícius.
Durante toda a semana, dirigentes dos dois clubes trocaram provocações. Juvenal Juvêncio disse que "futebol não é feito para virgens", em alusão ao fato da Ponte Preta jamais ter conquistado um título ao longo de sua história. Já o presidente alvinegro, Márcio Della Volpe, chamou o São Paulo de "mesquinho" pelo fato de não ter aceitado que a partida de volta fosse realizada em Campinas.
A Conmebol ainda não se pronunciou oficialmente, mas o segundo jogo da semifinal da Copa Sul-Americana deve ser realizada no Estádio Romildo Gomes Ferreira, em Mogi Mirim. Existe a preocupação em relação a segurança, devido a possibilidade das duas torcidas se encontrarem na rodovia. A partida acontece na próxima quarta-feira, às 21h50 (horário de Brasília).
Com a vitória de 3 a 1, de virada, no Morumbi, a Ponte Preta pode até perder por 2 a 0 no jogo de volta para garantir a classificação à final. O possível adversário sai do confronto entre Libertad-PAR e Lanus-ARG.