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STJD determina a não homologação de Náutico e Paysandu, mas não paralisa Série C

13 set 2019 - 21h30
(atualizado às 22h42)
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O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo César Salomão Filho, homologou nesta sexta-feira o pedido de impugnação da partida entre Náutico e Paysandu, realizada no último dia 8 de setembro, válida pelo confronto de volta das quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro, e determinou a não homologação do resultado por parte da CBF. A decisão ocorreu após pedido do clube paraense, mas não paralisa o prosseguimento do torneio nacional.

Após reclamar de possível erro de arbitragem, em marcação do pênalti que gerou o gol do Náutico, a diretoria do Papão do Curuzu foi até a sede da CBF no Rio de Janeiro no inicio da semana para oficializar o pedido de anulação, alegando grave erro de direito no lance.

Árbitro Leandro Vuaden marcou pênalti de forma polêmica (Foto: Léo Lemos/Divulgação)
Árbitro Leandro Vuaden marcou pênalti de forma polêmica (Foto: Léo Lemos/Divulgação)
Foto: Gazeta Esportiva

Mesmo com a decisão, o STJD não interrompeu a Série C, que ocorrerá paralelamente ao julgamento do caso. Após eliminar os paraenses, o Náutico encara o Juventude nas semifinais. O primeiro jogo está marcado para o próximo domingo, às 18h (horário de Brasília), no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.

Presidente fala em "latrocínio"

Na última segunda-feira, o presidente do Paysandu, Ricardo Gluck, conversou com a Gazeta Esportiva e deixou muito clara sua insatisfação com o ocorrido na partida.

"Não estamos lamentando aqui os três pontos. As pessoas falam: 'O Paysandu foi assaltado'. Eu digo que foi um latrocínio, porque, além de do assalto, fomos assassinados. Sem o acesso, perdemos de R$ 12 a R$ 15 milhões. No orçamento anual de um clube da região Norte, isso é quase um decreto de vida e morte", disse Gluck.

O presidente também citou algumas "nebulosidades" em torno da partida disputada no Estádio dos Aflitos. Na visão de Gluck, a escalação do experiente Leandro Vuaden para apitar o jogo contra o Náutico não foi adequada.

"Além de não ser Fifa, já está em fim de carreira e deve se aposentar no ano que vem", criticou o dirigente. "Existem erros de fato e de direito. No nosso caso, houve erro de direito, porque no lance não cabe interpretação. Quando são dois companheiros, eles não fazem pênalti entre si. Então, esse pênalti foi inventado", acrescentou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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