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Paranistas ficam irritados com mais um jogo sem balançar a rede

30 mai 2018 - 22h04
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O Paraná Clube segue sem vencer no Campeonato Brasileiro 2018 após oito rodadas e, desta vez, sofreu derrota diante do Vasco da Gama, por 1 a 0, no Rio de Janeiro. Coube mai suma vez ao técnico Rogério Micale tentar explicar mais um revés da equipe, que vinha de dois empates sem gols, mas desta vez não conseguiu segurar o adversário, além de voltar a não balançar a rede, um problema crônico.

"Não vou aqui transferir a culpa para a arbitragem. Tivemos chance para marcar, mas infelizmente não tivemos competência na hora de finalizar, de fazer o gol. E, em contrapartida, tomamos um gol que estava mapeado, foi muito falado", disse o treinador, que já havia alertado o Tricolor sobre as armas cariocas. "Fico chateado com isso. Tomar o gol em uma situação que foi conversada. E, quando tem a chance, não estamos conseguindo fazer, o que tem atrapalhado muito", emendou.

Micale não escondeu sua irritação com as falhas do time, mas ponderou sobre suas opções no elenco, já que a diretoria não mostra condições de trazer os reforços necessários ao grupo. "Estou extremamente chateado, mas muito chateado. Não tem mais o que eu explicar para nosso torcedor. Assim como estou indignado, mas o torcedor deve estar indignado em Curitiba. Fizemos a estratégia de jogo e tomamos o gol aos 44 minutos do primeiro tempo. Estou tentando fazer o melhor para a equipe. Foi um jogo parelho, o empate seria mais justo. Agora é continuar trabalhando, buscar soluções, buscar no nosso elenco", avaliou.

Voltando aos poucos ao time, Guilherme Biteco também concorda sobre a necessidade de fazer os gols, especialmente com tão poucas chances criadas. "Diferente dos últimos jogos, entramos muito desconcentrados. Não mostramos a que viemos e não podemos ter medo de jogar. Tem que colocar a bola para dentro. Tivemos uma oportunidade clara, conseguimos criar, mas na Série A os caras são cirúrgicos, vão uma única vez e fazem. Tem que colocar a bola para dentro, tem que fazer gol. Não adiante criar, criar e não fazer", lamentou.

Se o ataque não fez sua parte, o goleiro Thiago Rodrigues até tentou ajudar, defendendo uma cobrança de pênalti, mas sem o setor ofensivo funcionar, foi insuficiente para levar a conquista de pelo menos um ponto no Rio. "É doloroso, acho que a equipe se entregou, muito. O mínimo aqui seria um empate. Tivemos duas chances no segundo tempo, chance para poder marcar. Agora é trabalhar mais para o próximo jogo", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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