Paraná demite mais quatro funcionários por falta de verba
Não bastasse ocupar a lanterna do Campeonato Brasileiro com apenas 16 pontos, agora o Paraná convive com uma realidade ainda mais dura: na manhã desta terça-feira, durante entrevista coletiva, o presidente Leonardo Oliveira anunciou outros quatro cortes na comissão técnica por falta de dinheiro.
Felipe Jorge, auxiliar de preparador de goleiro, Gustavo Araújo, preparador físico, Ademir Fesan, auxiliar técnico, e Alexandre Leite, fisioterapeuta, foram demitidos juntos com o diretor de futebol, Rodrigo Pastana, que saiu no último sábado, após a derrota de 2 a 0 para o Grêmio. Dessa forma, o clube terá apenas um preparador de goleiros, Marco Aurélio Tedeschi, e um auxiliar técnico, Luciano Gusso.
Na coletiva, o presidente afirmou que as demissões se deram por conta da crise financeira que acomete o Paraná, não a péssima campanha no Brasileirão. "Os que saíram não foi por culpa deles, mas precisamos criar uma situação financeira dentro do clube".
Sobre a permanência do técnico Claudinei Oliveira para o próximo ano, Leonardo Oliveira disse que é cedo para definir, além de depender do cumprimento de objetivos e da vontade do próprio treinador. "Tudo vai depender dos objetivos do ano, tanto dele, quanto nosso. Várias questões precisam ser discutidas, mas é óbvio que quando você traz um treinador, nunca pensa em mandar ele embora. O futuro dirá se será possível", finalizou.
Fora de campo, o próximo compromisso do Paraná será o clássico contra o Atlético-PR, 11º colocado, na Arena da Baixada.
Gazeta Esportiva
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