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Micale admite momento difícil, mas diz que segue no Paraná

5 ago 2018 - 18h44
(atualizado às 18h44)
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O Paraná Clube tropeçou na Vila Capanema em confronto direto diante do Ceará e caiu para a lanterna do Campeonato Brasileiro com a derrota por 1 a 0. O técnico Rogério Micale, que ouviu um sonoro protesto do torcedor tricolor ao final da partida, garante que não existe nenhuma justificativa para o resultado, que não faz jus aos números apresentados em campo.

"Eu não tenho mais desculpas, não tenho mais o que falar. Foram 21 finalizações contra quatro, mas o importante é quando a bola entra. Estávamos bem no início do jogo, encaixados, o Ceará escapou uma bola, tivemos um erro grave de posicionamento, e ele acertou um belo chute", disse o treinador, que acredita ter o lance mudado todo o panorama do jogo. "Sentimos o gol, sentimos a pressão. Tentamos as mudanças, voltamos bem melhor, tivemos chances de empatar, mas quando temos saído atrás encontramos dificuldade de virar", emendou.

O comandante paranista garante que as críticas dos torcedores são justas, mas é hora de ter calma e, fora qualquer decisão contrária da diretoria, ele segue normalmente no cargo. "Acho que o protesto é normal, o torcedor sai chateado, veio par ver o time ganhar, fazer uma boa apresentação. Agora vamos esfriar a cabeça, é um momento difícil. Mas, a princípio sigo no cargo, tenho contrato com o clube", avaliou.

Micale também sinalizou que já fez tudo que era possível em relação ao trabalho tático e a resposta agora tem que ser do grupo, que precisa de uma sequência de bons resultados em dos confrontos duros que tem pela frente. "A bola precisa entrar, eu não faço gol. Meu trabalho PE organização da equipe. Era um resultado importante. Não ganhamos. Agora é ganhar do Botafogo e buscar os pontos diante do Internacional", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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