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Argentina, Paraguai e Uruguai lançam candidatura para Copa

4 out 2017 - 15h43
(atualizado às 16h08)
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É oficial! Argentina, Paraguai e Uruguai confirmaram a candidatura conjunta para se tornarem as sedes da Copa do Mundo de 2030. A notícia foi divulgada em um evento realizado em Buenos Aires, nesta quarta-feira, que contou com a participação dos presidentes dos três países. Gianni Infantino, principal dirigente da Federação Internacional das Associações de Futebol (Fifa), também esteve presente.

Foto: Getty Images

Os rumores quanto à candidatura dos três vizinhos do Brasil já estavam sendo divulgados durante as últimas semanas. No entanto, somente nesta tarde, foram confirmados de maneira oficial. O presidente argentino Maurício Macri recebeu Horacio Cartes e Tabaré Vázquez, respectivos representantes de Paraguai e Uruguai, na Casa Rosada, sede do poder executivo no país.

"Se nos derem esta oportunidade, vamos ser grandes anfitriões. Nesta região do mundo, sobra paixão pelo futebol", prometeu Macri.

"Ratificamos este compromisso. Vamos ter o apoio da Conmebol. A região merece. O que se busca não é só dar lugar à paixão que compartilhamos. Estamos sempre buscando novos projetos. Vamos fazer um grande Mundial", completou, indicando a participação da Confederação Sul-Americana de Futebol durante todo o processo de escolha da sede.

Os presidentes Horacio Cartes (Paraguai), Mauricio Macri (Argentina) e Tabaré Vazquez (Uruguai) anunciam durante encontro da Fifa, em Buenos Aires, a candidatura conjunta para a Copa do Mundo de 2030.
Os presidentes Horacio Cartes (Paraguai), Mauricio Macri (Argentina) e Tabaré Vazquez (Uruguai) anunciam durante encontro da Fifa, em Buenos Aires, a candidatura conjunta para a Copa do Mundo de 2030.
Foto: Getty Images

Primeira candidatura confirmada para o Mundial histórico, a trinca sul-americana conta com um grande capital histórico e simbólico a seu favor. O ano de 2030 marca justamente o centenário da Copa do Mundo, que teve sua primeira edição sediada justamente em terras uruguaias.

A ideia de uma organização em conjunto se deu principalmente por alguns problemas financeiros e estruturais. A princípio, o Uruguai assumiria sozinho as responsabilidades, mas alegou que não teria condições de arcar com todas as despesas sozinho.

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