Se a bola da final do Paulistão falasse...

Na decisão do Campeonato Paulista, ela quer morrer na rede, nem que seja de bico ou de canela

Marcelo Tieppo

21 abr 2019 - 12h57

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Bola usada na primeira final do Paulista, no domingo passado, no Morumbi
Foto: Mauro Horita / Gazeta Press

Eu nasci para ser tratada com carinho, com o respeito de quem sabe que o futebol é arte e que o caminho do gol é o único possível para alegrar gregos, troianos, corintianos, tricolores e paulistanos.

Já fui enfeitiçada por Pelé, Sócrates, Raí, Ademir da Guia, Rivellino, Pepe, Coutinho e Evair. Mas também já fui aconchegada por Gylmar dos Santos Neves, Valdir Joaquim de Moraes, Cássio, Rogério Ceni e tantos outros.

Assino embaixo daqueles que dizem que feio é não fazer gol. Por isso, se me levarem na conversa, ultrapasso a linha mesmo que seja de bico, de canela, de barriga e até com a mão (desculpa aí seu VAR, mas cada um na sua).

Ao ataque, alvinegros e tricolores!