Ídolo do Timão: negros americanos são exemplo contra racismo
Wladimir, 816 jogos pelo Corinthians, torce para que um dia o Brasil chegue ao nível dos norte-americanos
Wladimir estava no time campeão paulista, em 77, e foi, ao lado de Sócrates e Casagrande, um dos líderes da Democracia Corinthiana. O ex-lateral esquerdo revelou ter sido vítima de racismo nos tempos de jogador.
“Fui vítima de racismo, principalmente no Sul do país, onde tem pouco negro. No momento de conflito, de disputa, eles externam essas posições de preconceito.”
O ex-corintiano deu uma longa entrevista para a Paradinha Esportiva em outubro do ano passado. E uma análise de Wladimir chama a atenção pelos protestos que ocorrem agora nos Estados Unidos pela morte de George Floyd, o segurança negro que foi assassinado por um policial branco.
“Eu espero que um dia a gente consiga chegar ao nível dos norte-americanos. Eles tiveram uma luta árdua contra o preconceito lá e acabaram nivelando as etnias. Só se reverte quando há conflito”, afirmou Wladimir.
Como já disse a filósofa e ativista Angela Davis: “Em uma sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista.”