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Ídolo do Timão: negros americanos são exemplo contra racismo

Wladimir, 816 jogos pelo Corinthians, torce para que um dia o Brasil chegue ao nível dos norte-americanos

3 jun 2020 - 19h39
(atualizado em 4/6/2020 às 13h32)
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Wladimir estava no time campeão paulista, em 77, e foi, ao lado de Sócrates e Casagrande, um dos líderes da Democracia Corinthiana. O ex-lateral esquerdo revelou ter sido vítima de racismo nos tempos de jogador.

Wladimir é o jogador que mais vestiu a camisa do Corinthians  na história
Wladimir é o jogador que mais vestiu a camisa do Corinthians na história
Foto: Corinthians/Divulgação

“Fui vítima de racismo, principalmente no Sul do país, onde tem pouco negro. No momento de conflito, de disputa, eles externam essas posições de preconceito.”

O ex-corintiano deu uma longa entrevista para a Paradinha Esportiva em outubro do ano passado. E uma análise de Wladimir chama a atenção pelos protestos que ocorrem agora nos Estados Unidos pela morte de George Floyd, o segurança negro que foi assassinado por um policial branco.

“Eu espero que um dia a gente consiga chegar ao nível dos norte-americanos. Eles tiveram uma luta árdua contra o preconceito lá e acabaram nivelando as etnias. Só se reverte quando há conflito”, afirmou Wladimir.

Como já disse a filósofa e ativista Angela Davis: “Em uma sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista.”

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