Flamengo e Bangu: o jogo mais triste da história do Maraca
Na semana em que completou 70 anos, estádio não merecia ser palco de uma partida tão deprimente
Ao lado do estádio pessoas lutam pela vida. Duas pessoas morreram no hospital de campanha do Maracanã ontem. Enquanto isso por capricho de Bolsonaro, Landim e Crivella o futebol carioca voltava, ignorando os mortos, os feridos pela perda de entes queridos e o bom senso.
Eles venceram e a humanidade perdeu com o jogo entre Bangu e Flamengo. E daí?, perguntaria o presidente, que por capricho do destino viu seu amigão do peito Queiroz ir parar no presídio de Bangu no mesmo dia da partida. Dessa vez não teve clima para Bolsonaro ir ao estádio.
O Maracanã e os torcedores do Flamengo não mereciam ver o presidente do time liderar a volta do futebol para conseguir em troca a MP que lhe dá o direito de negociar os jogos do time individualmente quando tiver o mando de campo. É muito egoísmo, uma prática que, aliás, tem sido comum dos dirigentes rubro-negros. Basta lembrar como se comportaram no episódio dos meninos mortos no incêndio do Ninho do Urubu.
E daí que 50 mil pessoas já morreram? E daí?