E daí que já morreram 75 mil? Bolsonaro agora é Flamengo
O sinal de positivo do presidente vendo o jogo é tapa na cara do povo brasileiro
Tenho muitos amigos que são Flamengo. Na adolescência tive o prazer de ver o rubro-negro de Zico, Júnior, Leandro, Adílio e tantos outros em ação. Era uma aula do futebol bem jogado.
Houve uma espécie de reencontro do Mengão com o futebol arte no ano passado com a chegada de Jorge Jesus. Era o fim do cheirinho e o início do que pode ser um domínio dentro de campo por muitos e muitos anos.
Só que a associação de um clube como o Flamengo com um presidente que é Palmeiras, Vasco, Cloroquina e sabe-se lá mais o quê, de acordo com a circunstância, é deprimente. Muitos desses meus amigos não se conformam com tal situação.
Mas quem é Flamengo de verdade comemorou, mesmo que de forma tímida, o título sobre o Fluminense. Uma conquista merecida, apesar da volta apressada do Caixão 2020 e do fraco futebol apresentado pelo Mengão nos três últimos jogos.
Eles nada têm a ver com um presidente demagogo, que usa o futebol, tal como Médici na época da ditadura, para passar uma imagem de popular. O gesto dele fazendo positivo e olhando para a TV enoja quem vê o número de mortes no país aumentar a cada dia por causa da pandemia.
Mas vai passar.