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Cruzeiro afunda com saída de Abel e áudio de Thiago Neves

Time mineiro aposta agora em Adilson Batista para tentar se livrar do rebaixamento nas três rodadas que restam no Brasileirão

29 nov 2019 - 14h41
(atualizado às 15h45)
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A trajetória do Cruzeiro no Brasileirão lembra o enredo de outros times que caíram nas temporadas anteriores. A maior evidência é a troca constante de treinadores. A bola da vez é Adilson Batista, que foi demitido pelo Ceará depois de levar de 4 x 1 do Flamengo. Depois de Mano Menezes, Rogério Ceni e Abel Braga, ele vai ter apenas três jogos para tentar livrar a Raposa do rebaixamento.

Adílson Batista volta ao Cruzeiro quase dez anos depois da sua primeira passagem- (Acervo Lancepress!)
Adílson Batista volta ao Cruzeiro quase dez anos depois da sua primeira passagem- (Acervo Lancepress!)
Foto: LANCE!

Os erros em momentos cruciais também lembram outros times rebaixados. Thiago Neves, um dos líderes do elenco, perdeu um pênalti contra o CSA, que poderia dar início a uma reação no jogo. Logo ele, que ajudou a abreviar a passagem de Rogério Ceni pelo clube, mas que dentro de campo continuou devendo depois desse episódio.

Para piorar a situação do meia, vazou o áudio que ele mandou para o dirigente Zezé Perrella pedindo o pagamento de uma parte dos salários e isso aumentou a ira dos torcedores. Thiago Neves está no direito dele de cobrar, mas claro que pegou mal ele dizer que nesse caso nem precisaria pagar bicho pela vitória contra o CSA e que o pagamento motivaria o elenco.

Salário atrasado é outro ingrediente que nunca falta nessa hora em que o time luta para não cair. O mínimo que se espera de um clube como o Cruzeiro é que honre seus compromissos com os jogadores. Mas mergulhado na crise e envolto em denúncias de corrupção, a dívida deve crescer ainda mais se o time for mesmo parar na Série B, o que parece cada dia mais inevitável.

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