Brasileirão começa ofuscado por escândalos e intrigas na CBF
Foco do futebol do País tem sido a crise na entidade nacional
A própria CBF tratou de desvalorizar o seu segundo melhor produto, o Campeonato Brasileiro, que, para a entidade, fica atrás apenas da Seleção principal em ordem de importância. Fez isso por causa das polêmicas, intrigas e escândalos que a acometeram nos últimos dias, exatamente no momento em que se inicia a competição.
O envolvimento do presidente Rogério Caboclo num caso de assédio sexual e moral contra uma funcionária da CBF, o disse me disse com relação a uma eventual saída do técnico Tite, da Seleção e as investidas do ex-presidente Marco Polo Del Nero em dirigentes da entidade para retirar Caboclo do cargo são exemplos bem recentes do turbilhão na CBF.
Enquanto Flamengo e Palmeiras mostram que são os favoritos ao título e o Fortaleza surpreende com vitórias maiúsculas e a liderança do Brasileiro, a entidade tenta diariamente apagar focos de incêndio alimentados por ela própria.
O afastamento de Caboclo da presidência, por determinação da Comissão de Ética da CBF, ainda vai ser assunto por várias semanas e meses. Trava-se agora uma luta pelo poder da entidade entre seus oito vice-presidentes, quase todos subservientes a Del Nero que, mesmo banido do futebol pela Fifa em 2019, por acusações de corrupção, continua forte, agora mais ainda, no comando paralelo da confederação.